Quando o inverno chegaaaaarrrr...  

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Neva sem parar há 48 horas.
A Dê nem foi trabalhar hoje - não havia condições de sair de casa. E, pelo jeito, amanhã também vai ser difícil.
Temperatura agora, 20:32 de quinta feira: -5 Celsius. E não foi muito mais alta durante todo o dia, não.
O resultado é que a neve vai acumulando, e algumas imagens interessantes aparecem.
Como a da casa, quase soterrada:

ou a neve tentando entrar porta adentro, e o O'Malley adorando o frio (descobrimos que ele é um gato siberiano, só pode):A Manu não quer nem saber. Ela é um gato do Sião, lugar quente. Só quer sabe de ficar quietinha na frente da lareira.

uéu, me like it...

Da Terra à Lua  

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Em 1998, a HBO exibiu esse seriado, produzido por Tom Hanks.
Conta basicamente a história do Programa Apollo, em 12 episódios, e eu me lembro que fiquei mesmerizado na época, e sempre quis ter os DVDs.
Agora, depois de visitar o Kennedy Space Center (e ver a caixa sendo vendida lá por US$ 99,00), a Dê decidiu que eu sou um bom marido e merecia um presente de Natal antecipado. Entramos na Amazon e, por menos de US$ 25,00, compramos a coleção, que chegou essa semana.
Vi os dois primeiros episódios hoje, e nem consigo contar quantas vezes meus olhos ficaram marejados, emocionado. Sim, eu sou uma besta, e quem fez essa série sabe direitinho manipular seu público, mas esse não é o ponto.
O ponto é que é das coisas mais legais que já vi, o programa espacial é daqueles momentos que definem a história e eu morro de vontade de ser um astronauta quando eu crescer.

once you are Flamengo...  

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Rumal Ecsa!!

O último símbalo (sescual)  

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Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown.
E veja se aprende!...

Emprego  

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As notícias são de que a crise americana, a maior desde a Grande Depressão dos anos 30, pode estar caminhando para o seu fim.
No entanto, ainda vai demorar um pouco até que o mercado volte ao normal, e as empresas a contratar.
No desespero, estou pensando em procurar algum emprego fora da minha área, mesmo. Como penso que pode ser algo provisório, acho que eu aguento me submeter a uma situação meio desagradável como a do sujeito desse videozinho aí.
Só não sei se a Denise vai me apoiar nessa...


Orlando Furioso 11  

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bão,
está na hora de encerrar a história - que ficou chata. Era para contar os causos de lá, e virou um guia de Orlando mal escrito.
Então, finalizando: Sábado, um presente especial para mim: fomos ao Kennedy Space Center. Sim, exatamente, ao Cabo Canaveral, de ondem sairam e saem os foguetes para o espaço, a fronteira final.
Eu acho que já falei antes que, vendo o discurso do Rei Henrique V aos seus homens antes da batalha de Agincourt, dá um puta orgulho de ser inglês. Assim como ver os gols da Copa de 70 dá um puta orgulho de ser brasileiro.
Uéu, eu tenho um puta orgulho de ser americano toda vez que eu vejo qualquer coisa relacionada aos primórdios dos vôos espaciais. Os projetos Mercury, Gemini e Apollo são uma mistura de coragem, inventividade e gênio que me assombram até hoje e, quem não viu, procura para assistir uma minissérie feita para a HBO pelo Tom Hanks chamada "Da Terra à Lua". São 12 episódios para se assistir de joelhos.
Enfim, foi com esse espírito que fomos parar lá no Kennedy Space Center.
Admito que não é para qualquer um. Você tem que gostar da coisa - e a cara de mais-ou-menos da Dê o tempo todo me lembrava isso. Mas é emocionante demais ver as bases de lançamento. Os modelos de cápsulas em tamanho real. O Saturn V - aquele foguete de 30 andares que levou o homem à Lua. Os trajes. Os papéis. Os depoimentos dos malucos. Os filmetes com crianças dizendo que, quando crescerem, querem ir ao espaço.
Então, para resumir: Obrigado, Dê, pelo presente. Adorei ir até lá, ver aqueles brinquedos de crianças grandes.
E o último dia?
Domingo era para ser um dia de descanso. Estávamos com um carro alugado e poderíamos ir para qualquer lugar.
Mas se tem uma coisa que deu para ver durante toda a viagem foi que:
a) precisávamos combater o calor, e
b) a Dê adora água.
Então, no último dia fomos para o Aquatica, o parque aquático do SeaWorld. Piscinas de ondas. Piscinas com correntezas artificiais. Escorregadores para descer com bóias simples. Com bóias duplas. Com tapetes. Sozinho ou acompanhado. Tubo transparente por onde você escorrega dentro de um tanque com golfinhos. Uma grande praia artificial.
Saímos de lá duas horas antes do parque fechar, mais mortos que vivos. Fomos para o hotel descansar um pouco e arrumar as malas. E chegamos em casa no meio da segunda feira, para desconfiança dos gatos (o O'Malley chegou a rosnar para a Dê), minha alegria (com a temperatura) e nossa tristeza (com nossos narizes entupidos e ressecados).
A Dê voltou ao trabalho hoje, e já estamos planejando a próxima aventura: esquiar nas montanhas aqui perto no Dia de Ação de Graças, em novembro.
Aguardem.

Orlando Furioso 10  

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O outro parque da Universal, o Islands of Adventures, prometia. E entregou.

Começamos com uma montanha russa de última geração, Incredible Hulk Coaster - mas que ficou atrás de pelo menos outras 5 na nossa listagem final. Depois disso, um dos melhores brinquedos de todos os parques: The Amazing Adventures of Spider Man. Não dá para explicar como eles fazem, não, mas é uma mistura de montanha russa interna com filmes 3D extremamente realistas. O momento em que você cai do alto de um prédio para ser salvo no último segundo pela teia do Homem Aranha é ducaraglio!!

Saindo dessa área da Marvel, você entra em uma área toda decorada com personagens de histórias em quadrinhos antigas. É sensacional, e é um pecado que as lojas de lá não vendam revistas com esses personagens. Iriam sair como pão quente.


Foi dali que não consegui tirar a Denise.

Afinal, eles têm dois dos brinquedos-molhados mais divertidos de todos os parques: o Dudley Do-Right's Ripsaw Falls (barco-caindo-de-despenhadeiro-dentro-d'água) e o Popeye & Bluto's Bilge-Rat Barges, uma balsa solta em uma corredeira. Não adianta, você fica completamente encharcado. A Dê foi, pelo menos, 5 vezes em cada um...

Passamos pelo Jurassic Park (eles têm outro desses brinquedos barco-caindo-de-despenhadeiro-dentro-d'água) e o centro de recepção de turistas feito igualzinho ao filme. Mas, como é uma atração antiga, já estão desfazendo algumas partes para a implantação de algo que vai ser inaugurado ano que vem: The Wizarding World of Harry Potter. Pelo que vimos das construções, promete.

Chegamos, então, a mais radical montanha russa de todas: Dueling Dragons. São, na verdade, duas montanhas russas entrelaçadas, onde os carros parece que vão se tocar a cada curva. Andamos nas duas e só não recebeu a nota máxima no quesito montanha russa exatamente por sua melhor qualidade: é radical demais, nos deixou tontos e com dor de cabeça. Saiu um pouco fora do conceito "diversão". Mas talvez seja por que somos um casal de meia idade, nem leve isso em consideração.

O que dizer, então, da atração mais boba e chata de todos os parques? Poseidon's Fury é constrangedor. E já falei demais.

Finalmente, a parte infantil do parque, toda baseada nos livros do Dr. Seuss (O Gato na Cartola, Como o Crinch Roubou o Natal, Horton e o Mundo dos Quem). É para voltar lá com as crianças...

Orlando Furioso 9  

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Quinta feira, 8 de outubro. O dia mais quente na Flórida desde 1941.

Chegamos ao parque da Universal Studios cedo e, com isso, conseguimos evitar mais uma vez as filas.

Começamos o dia devagar: um filme 3D do Shrek, engraçado e bem feito. Depois disso, radicalizamos: Hollywood Rip, Ride, Rockit, a melhor montanha russa que pegamos. Nela, vc escolhe a trilha sonora que vai lhe acompanhar, e foi bem divertida.

Depois disso, vimos um pequeno show dos Blue Brothers no meio da rua - e eu suei mais que vela de filtro. Para nos refrescarmos, entramos para uma montanha russa dentro de um pavilhão - Revenge of the Mummy (legal!) e uma apresentação mostrando os efeitos especiais do filme Twister - mas já está bem defasada, é até meio chatinha.

Outra atração ligada a um filme "antigo" é Jaws, onde você faz um passeio de barco e é atacado pelo tubarão gigante do filme de 1975. Como nos ataques o tubarão espirra água em você, a Dê adorou...

O calor estava insuportável, eu já estava começando a me sentir mal. Assim, nossa nota para Men in Black: Alien Attack é baixa, mas acho que fomos injustos. Uma montanha russa interna, onde você tem uma arma e atira nos aliens que vão aparecendo pelo caminho. No final, seus pontos são computados para alguma coisa, mas não me pergunte. Pedimos arrego.

Fizemos uma pausa para o almoço em um restaurante e ficamos lá dentro mais tempo do que o necessário, até o sangue voltar a uma temperatura aceitável. Bendito ar-condicionado.

Saímos de lá e fomos ver uma pequena exposição/homenagem sobre I Love Lucy - Lucy, a Tribute e estávamos prontos para o resto.

Começamos com a realização de um filme catástrofe, Disaster. O mais interessante, de longe, é a moça que é a mestre de cerimônias do evento. Morremos de rir desde a entrada, onde ela organiza o povo para entrar (a piadinha que ela faz com a Amy Winehouse é ótima), passando pela interessantíssima parte onde ela contracena com as imagens do Christopher Walken (o diretor do filme que está sendo rodado) até o momento em que ela tem que gravar, em menos de 6 minutos, as principais cenas do filme sozinha. O gran finale, um passeio de metrô que sofre com desmoranamentos, descarrilhamento e inundações nem chega perto do que rimos com as gracinhas da moça.

A Dê tem uma birra gratuita e inexplicável dos Simpsons, assim, deixamos para lá uma das atrações, uma outra montanha russa interna com Springfield como cenário. Pulamos também toda a parte infantil e terminamos o dia com outra atração interessantíssima: Terminator 2: 3D Battle Across Time. Uma mistura de filme 3D com atores absurdamente bem realizada, feita pelo James Cameron em pessoa ao custo de um filme inteiro: 100 milhões de dólares. De longe, o melhor dos filmes 3D que vimos em toda a viagem e que também tinha uma atração extra: a moça que faz a apresentação, posando como uma diretora de relações públicas da Cyberdyne Systems Corporation. Suuuuper.

Saimos do parque e fomos nos embebedar no Hard Rock Café ali ao lado, fazendo hora para pegar o ônibus para o hotel. O dia seguinte seria só para diversões mais radicais.

Orlando Furioso 8  

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Sea World.
Em tese, um passeio mais light para quebrar um pouco o ritmo alucinante até ali.
Ledo engano.
Para começar, eles têm duas das mais radicais montanhas russas de Orlando: a recém inaugurada Manta, onde você viaja pendurado por baixo do carrinho, e a Kraken, com voltas e reviravoltas de deixar qualquer um tonto. Nota A para as duas.
Tem também o Journey to Atlantis, um dos brinquedos "mergulhe-com-um-barco-de-um despenhadeiro-e-se-molhe todo" que fizeram a alegria da Dê durante a semana inteira.
Tem um simulador de um vôo de helicóptero no Ártico que também não é para os fracos de estômago.
E tem os animais.
Adoramos o brega e emocionante show dos golfinhos - com direito a trapezistas, papagaios de verdade e um condor sobrevoando a área do show. Definitivamente, o melhor emprego do mundo é o daqueles tratadores/biólogos/mergulhadores que ficam ali nadando com os bichos. Sensacional.
Tem também o show com as Orcas, também brega, bonito e emocionante. A Dê ficou revoltada comigo por que não nos sentamos na área em que as baleias espirram água na platéia. Ela já estava viciada em ficar encharcada o tempo todo.
E demos peixes para as focas. Engraçadíssimo como elas ficam pedindo a comida, berrando. Valia ter feito um filme - se nós não tivéssemos deixado a máquina fotográfica no guarda-volumes. Somos uns fotógrafos de araque, mesmo.
E toca a fazer carinho nas arraias, ou conversar com os tratadores dos elefantes marinhos, ou ver os tubarões e os pinguins.
Fim do dia. Estávamos prontos para o que todo mundo nos dizia ser o mais difícil: a Universal.

Orlando Furioso 7  

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O World Showcase do Epcot Center é uma volta ao mundo maluca por atrações que representam 11 diferentes países em volta de um lago.
Só que, em outubro, está rolando um Festival de Gastronomia e Vinhos, de modo que colocaram "quiosques" de vários outros países espalhados pelo parque. Tínhamos o dia inteiro para dar a volta, então, fomos com calma.
Começamos pelo pavilhão do Canadá. Na verdade, só tem 3 coisas ali: um restaurante, uma loja e um salão onde é exibido um filme de 18 minutos em 360 graus mostrando atrações daquela terra gelada. Conseguiram nos convencer: queremos viajar para lá.
O próximo é a Inglaterra, onde reproduzem uma cidadezinha inglesa misturando 4 séculos de arquitetura. Bonitinho, mas passamos direto. Demos azar de perder o show de um grupo que personifica os Beatles, mas...
Bão, tenho que contar algo antes de continuar a viagem: Todos os pavilhões são construídos e mantidos pelos países patrocinadores, e quem trabalha em cada um é gente que veio originalmente do país representado. Então, a Dê estava ouriçadíssima para treinar o francês dela, e demos sorte: No pavilhão da França, pegamos uma mocinha extremamente simpática em uma loja de vinhos e as duas amarraram os bigodes, falando mais que pobres na chuva. A Denise ficou orgulhosíssima quando ela perguntou se ela não era canadense, achando que isso era um elogio ao seu francês (depois descobrimos que o francês do Canadá é ininteligível, mas isso é outra história). Foi ali, também, que almoçamos: uma patisserie sensacional, e pegamos uma baguete, uma seleção de queijos, croissants e uns doces ótimos. E baratinho, o que mais nos impressionou. Um dos pontos altos do dia.
Marrocos tem um restaurante muito bem cotado, mas caro. A parte que reproduz um mercado é bem interessante, apesar dos produtos a venda serem bem vagabundinhos.
O Japão tem um dos sítios mais bem construídos, a sensação que você tem é que está, mesmo, em Kyoto, os jardins são maravilhosos. Mas o que nos chamou a atenção, mesmo, é a mega-hiper-super loja que tem lá dentro, com produtos do outro lado do mundo. E se tem uma coisa em que os japoneses são imbatíveis é na simpatia: a mocinha que tomava conta da joalheria especializada em pérolas ficou conversando com a gente um tempão, uma delicadeza e uma atenção que não dá para explicar. Dava vontade de virar amigo e ficar ligando de vez em quando só para jogar conversa fora.
Estados Unidos valeu pela bandinha que passou, tocando músicas da época da guerra pela independência.
Quando chegamos à Alemanha estávamos mortos. Os dias anteriores e o calor absurdo cobraram o preço e nos sentamos em uma pracinha de uma cidadezinha do século XVIII tomando uma cerveja (quente) e comendo um apfelstrudel. As atendentes mais antipáticas da volta ao mundo estavam ali, apesar de bonitas.
Quando conseguimos nos forçar a continuar, ainda estávamos quebrados. Assim, o pavilhão da China só conseguiu nos atrair por que pudemos nos sentar em uns banquinhos lá esperando começar um filme 360 graus (igual ao do Canadá). Só que não nos animamos a ver o filme, e fomos embora. Foi o momento de apelarmos para as drogas pesadas, e tomamos uns relaxantes musculares.
E foi bom ter feito isso. O pavilhão seguinte, da Noruega, tem um passeiozinho de barco no meio de lendas de trolls e outras figuras do folclore de lá. Deu para descansar um pouco, conversar um pouco sobre os trolls com uma mocinha linda que tomava conta da loja (carérrima) e estávamos prontos para encerrar o dia: O México fecharia o circuito.
O México tem um pavilhão muito bonito, e muito animado, mas nossas baterias haviam acabado. Andamos por lá, vimos o que tínhamos que ver, mas queríamos mesmo era voltar para o hotel e descansar.
Eu falei que havia montes de pequenos quiosques de outros países, né? Pois bem no nosso caminho para ir embora, passamos pelos da Argentina (onde comemos uma empanada) e pelo do Brasil, onde comemos alguma coisa que eles diziam ser um bobó de camarão. Estes quiosques, ao contrário dos pavilhões originais, não tinham "nativos" atendendo, não, então nem dava para tentar explicar o que estava errado.
Bão, o dia seguinte seria de descanso. Há.

Orlando Furioso 6  

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O segundo dia.

Programamos ir para Disney's Hollywood Studios e foi lá que ficou mais evidente o acerto da data da viagem: todos os parques estavam extremamente vazios, pegamos poucas e pequenas filas (praticamente só nas atrações principais, mesmo) e, em alguns brinquedos, fomos quase que sozinhos.

Foi assim no Star Tours (uma brincadeira com Star Wars) e Muppet Vision 3D. Aliás, uma nota sobre os Muppets: os filmezinhos que passam na sala de espera, antes da atração começar, são MUITO mais interessantes que a atração em si. E não entendemos como é que os guias de Orlando que compramos deram uma nota alta para esse filmezinho mequetrefe...

Depois, os shows sobre dublês e/ou bastidores de filmes: Indiana Jones Epic Stunt Spectacular, Disney's Hollywood Studios Backlot Tour (fraquinho) e o melhor deles, Lights, Motors, Action! Extreme Stunt Show.


Não conseguimos entrar no pavilhão da Pixar - o único lugar com filas realmente grandes, mas nos disseram que era muito dirigido para crianças, também. Então, encerramos o dia com duas das principais atrações do parque: Twilight Zone Tower of Terror (um elevador em queda livre, o único brinquedo em que vc sente que o cinto de segurança realmente te segura na cadeira, mas meio decepcionante. Tinhamos expectativas maiores para ele) e a única nota A+ do parque: Rock'n'Roller Coaster, uma montanha russa dentro de um pavilhão, radicalissima. Imperdível.


Já estávamos mortos, mas o dia seguinte é que iria nos colocar à prova: Uma volta ao mundo em Epcot.

Orlando Furioso 5  

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Epcot Center. Um parque de diversões para adultos.


Ou pelo menos era. Estão chovendo críticas ao fato de que estão infantilizando o parque, tirando atrações que eram mais "educativas", e forçando a barra para introduzir personagens dos desenhos da Disney.


Ele é dividido em duas partes, Future World e World Showcase, e as fizemos em dois dias diferentes. Primeiro, Future World.


Começamos pelo pavilhão do Mar. Bacana e bonitinho, mas já está virando um pavilhão do filme Procurando Nemo. Vá se tiver tempo e/ou se estiver com crianças.


Depois, o Pavilhão da Terra. Um filme ecológico com os personagens de Rei Leão (dispensável) e duas atrações interessantíssimas: Living with the Land, mostrando novas tecnologias para que plantas sobrevivam em desertos ou no espaço e, nossa primeira atração com nota A+: Soarin, um vôo extremamente realista em uma asa delta sobre paisagens deslumbrantes. Vale muito a pena...


Agora, o pavilhão da Imaginação. O grande destaque aqui é um filme 3D baseado em Querida, Encolhi as crianças. Datado, só vá se tiver mesmo tempo sobrando. E, já que falei em atrações datadas, o pavilhão da Energia tem um show/filme com a Ellen DeGeneres muito fraquinho, e o pavilhão principal, aquela big bola de alumínio, tem Spaceship Earth. Evite.


Finalmente, os pontos altos do dia (junto com Soarin): Test Track, uma montanha russa feita com carros. Patrocinada pela GM, é uma atração bem legal, você se sente correndo em um carrinho de autorama. E, last but not the least, nosso brinquedo favorito: Mission: Space. Um simulador que custou mais de 100 milhões de dólares e que coloca você em uma viagem para Marte. Eu ainda não entendi direito como funciona, não, mas é de um realismo impressionante. E te deixa tonto, tonto, no final. Vale muito a pena.


E com isso, encerramos nosso primeiro dia. Dá para entender por que é que estamos pensando em tirar férias para descansarmos dessas férias, né?!

Orlando Furioso 4  

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Magic Kingdom, o primeiro dos parques que visitamos, provou que Walt Disney era realmente um visionário, um homem à frente do seu tempo.


Basta ver que ele criou um parque inteiro na década de 60, já prevendo a existência da minha sobrinha Elisa.


Tenho muita, muita pena do meu irmão Marcelo quando ele a levar ao parque. Por que vai gastar uma fábula no salão de beleza que transforma todas as meninas em princesas, com vestidos e adereços, em sessões de fotos, e no almoço com as princesas da Disney, e nos bichinhos de pelúcia que as princesas têm que carregar, e...


É tudo lindo e impecável, mas muito dirigido para as crianças. De tudo o que vimos, valeu a pena o Mickey's PhilharMagic - um filme 3D que tem o Donald como personagem principal, o Hall dos Presidentes - uma daquelas atrações inimagináveis em qualquer outro lugar do mundo, uma patriotada com manequins animados de todos os presidentes, de George Washington ao Obama, a Haunted Mansion - um trem fantasma muito bem feito, mais engraçado que assustador, a Splash Mountain - que iniciou nossa romaria por brinquedos que nos deixassem encharcados e, finalmente, a Big Thunder Mountain Railroad, uma montanha russa pequenininha, mas divertida.


E valeu a pena, também, o parque em si, visualmente impecável, com funcionários absurdamente bem treinados. A Main Street é linda de se ver, terminando no castelo da Cinderela.


Pontos negativos? Piratas do Caribe é chato pacas, não dá para imaginar como é que fizeram 3 filmes tão bons baseados em... nada. E o cachorro quente que vendem lá na rua principal é a maior enganação que você pode encontrar: uma salsicha sem graça em cima de um pão seco. E por 5 dólares! Melhor mesmo é o sorvete do outro lado da rua.


Com isso, fizemos o parque em metade de um dia, e nos mandamos para o Epcot Center. Agora sim, a gente iria começar a se divertir...

Orlando Furioso 3  

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Mas, enfim, as férias:


Nosso roteiro era sensacional: Magic Kingdom, Disney Studios e Epcot, Universal Studios e Island of Adventures, Sea World e Kennedy Space Center. E um dia para "descansarmos" e conhecermos um pouco Orlando.


O problema foi o clima: pegamos um recorde de calor lá, as maiores temperaturas desde 1941. 33 graus Celsius - o que não parece muito mas, com a umidade do lugar, você quase morre afogado. Literalmente. Na primeira montanha russa que fomos, eu respirei um pouco mais forte e me engasguei com o ar - a mesma sensação que você tem quando engole água em uma piscina. Eu conheço Manaus, Macapá, Belém, Cuiabá, Goiânia, algumas cidades do Nordeste e o apartamento da minha tia no Rio de Janeiro e afirmo, categoricamente: nunca me senti tão desconfortável com calor como lá em Orlando.


Deixa eu explicar melhor: o chuveiro do hotel ia esquentando a água continuamente durante o banho. Você começava com uma água gostosa, geladinha, e ela ia ficando mais e mais quente sem que você percebesse, de modos que, no fim do banho, ela estava realmente fervendo. Conhece a experiência com o sapo que morre cozido sem perceber? Igualzinho.

Bão, eu terminei alguns banhos com a água em ponto de ebulição, mas o espelho do banheiro embaçava era quando eu abria a porta. Dá para imaginar a cena?


Mas a umidade também tem suas vantagens: pela primeira vez desde que me mudei para cá meu nariz não ficou sangrando, e eu ronquei muito pouco (ou a Dê estava cansada demais ao final do dia para perceber isso). De volta à secura do Colorado (nesse momento, 1 grau Celsius lá fora), o nariz começou a reclamar de novo.


Mas que fique claro que isso é só informação, ninguém aqui está reclamando...

A umidade era tanta que o lixeiro mofou...

Orlando Furioso 2  

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Combinamos (por uma módica quantia) com nosso vizinho Bob que ele ficasse tomando conta dos gatos. Afinal, ele é aparentemente um bom sujeito, está precisando desesperadamente de dinheiro (é aposentado por causa de um problema sério de artrite reumatóide, a mulher também está mal de saúde e eles não têm plano de saúde).
Além disso, demos uma chave da casa para o Scott vir aqui dar uma incerta de vez em quando.
Tudo muito bem (tirando o terror dos primeiros dois dias, quando ficamos imaginando um caminhão de mudanças estacionado aqui na frente e levando tudo da casa, inclusive os gatos) até voltarmos e o Scott nos dizer que, em um dia que apareceu aqui de surpresa, pegou a irmã do Bob saindo do chuveiro.
E quando chegamos, as luzes estavam todas acesas, os gatos sem água, e a sensação de que a casa não foi exatamente bem cuidada na nossa ausência, não.
Saudades da turma que tomava conta dos bichinhos em Brasília, quando precisávamos.
Na próxima viagem que fizermos, acho que eles vão para um hotelzinho...

Orlando Furioso 1  

Posted by Andrehpa in

Voltando das férias (tá bom, a Dê foi quem tirou férias, mas você entendeu) com uma conclusão definitiva:


Orlando e seus parques é igual sexo: muito divertido, mas cansa prá caramba.


(e para o engraçadinho que acha que sexo não cansa, eu só posso dizer que você está fazendo errado...).


E vou tentar colocar uns posts curtos para falar da viagem, e ver se consigo abordar tudo...

Ah!, a felicidade por estar de férias...

Rio 2016 - Yes, We Créu!  

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Mas uma coisa a gente tem que admitir:

é um cenário deslumbrante!!

Olimpíadas 2016  

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Acompanhando a escolha da cidade sede das Olimpíadas 2016 pelo Twitter, e me apareceram alguns pensamentos interessantes:

aomirante Diz que só depois de consultar o calendário maia e ver que o mundo acaba mesmo em 2012 é que a turma do COI tomou a decisão.

amilporhora: Nunca pensei que fosse dizer isso, mas estou triste. O Autódromo do Rio conhecerá seu fim a partir do ano que vem. Que pena

leandrohumberto: Pronto! Copa, Olimpíadas. Se continuar assim, até o Paulo Coelho deve ter alguma chance no Nobel de Literatura...

fabio_seixas Será que ainda dá tempo de abrir uma empreiteira?

alextriplex Espanha, o vasco no exterior.

fabio_seixas Como que a candidatura dos EUA conseguiu perder tocando "Sweet Home Chicago"? Eu já votaria neles só por isso

ivancapelli Galvão disse que se aposentaria na Copa de 2014. Se o Rio ganhar as Olimpíadas, teremos mais dois anos de Galvão. Go Madri!

tcordeiro O Brasil vai ganhar. A Espanha sempre surpreende, mas pipoca no final.

Bom, se eu sou contra ou a favor, é irrelevante, agora já está decidido. Mas quer uma prova que boa coisa não vem por aí? Dilma já está fazendo um comício em Copacabana, minutos depois do anúncio da vitória do Rio.

I rest my case.