Todo mundo sabe que uma viagem começa muito antes do embarque. O planejamento dela talvez seja a parte mais estressante.
Pois enfim, o grande pobrema dessa minha ida ao Brasil foi organizar meu roteiro com o do Henrique. Eu teria que pegá-lo em BH para levá-lo para Brasília, logo, minhas passagens teriam que contemplar o roteiro Denver - algum lugar - Sampa ou Rio - BH - Brasília.
Eu consultava os preços das passagens em sites e eles mudavam a cada 15 minutos. Um vôo incrivelmente barato para o Rio desaparecia diante dos meus olhos no exato momento em que eu clicava para tentar fazer a reserva. Uma maravilha.
Foi aí que meu irmão Marcelo entrou no circuito.
Ele havia acabado de descobrir as delícias da Amazon e de um cartão de crédito internacional, e comprou uma indecente quantidade de quinquilharias (tá bom, não eram quinquilharias, mas deixa eu provocar ele do mesmo jeito) para que eu levasse. Acho que, com peso na consciência, ele se prontificou a ir a BH buscar o sobrinho. Já que tinha que fazer uns exames médicos lá, mesmo, nem era tão fora de mão assim.
Com isso, consegui achar a passagem mais interessante: Denver-Atlanta-Manaus-Brasília. Além de mais barato, um vôo mais curto. Então, vamos lá.
Denise me deixou no aeroporto (sob protestos, ela não estava nem um pouco feliz com o fato de eu viajar sozinho), passei pela segurança no embarque (tira sapatos, tira cinto, moedas dos bolsos, iPod, e o diabo da campainha ainda apita. Até eu descobrir que o papel alumínio do chiclete que estava no bolso da camisa estava ativando o sensor, todo o corpo dos Mariners Americanos já estava apontando metralhadoras para mim) e entrei no avião. 3 horas até Atlanta. Que iriam ser passados ao lado de uma mulher gorda.
Não, você não entendeu: era uma mulher MUITO gorda. Ela estava na cadeira do meio, e os braços não tinham espaço para descer ao lado dela. Ela espremeu um pobre de um sujeito contra a janela e eu fiquei invadindo o corredor. Para se ter uma idéia do tamanho da mulher, a mesinha dela não descia, ela comeu um lanchinho durante o vôo usando a minha mesinha.
Bom, alguém com tanto tecido adiposo sua, não é? Ela tinha consciência disso. Então, para evitar reclamações por causa do cheiro do suor, ela se cobriu de perfume.
Resultado: 3 horas completamente torto, usando menos da metade da cadeira a que eu tinha direito, e tentando respirar usando o corredor do avião. Minha sorte é que estava lendo o livro do Dewey, mergulhei nele e (tentei) esquecer o mundo ao meu redor. E cheguei vivo a Atlanta.
Dava tempo de comer alguma coisa no aeroporto com maior tráfego no mundo (enorme, enorme) e começar a segunda perna da viagem: rumo ao Brasil-sil-sil...
Pois enfim, o grande pobrema dessa minha ida ao Brasil foi organizar meu roteiro com o do Henrique. Eu teria que pegá-lo em BH para levá-lo para Brasília, logo, minhas passagens teriam que contemplar o roteiro Denver - algum lugar - Sampa ou Rio - BH - Brasília.
Eu consultava os preços das passagens em sites e eles mudavam a cada 15 minutos. Um vôo incrivelmente barato para o Rio desaparecia diante dos meus olhos no exato momento em que eu clicava para tentar fazer a reserva. Uma maravilha.
Foi aí que meu irmão Marcelo entrou no circuito.
Ele havia acabado de descobrir as delícias da Amazon e de um cartão de crédito internacional, e comprou uma indecente quantidade de quinquilharias (tá bom, não eram quinquilharias, mas deixa eu provocar ele do mesmo jeito) para que eu levasse. Acho que, com peso na consciência, ele se prontificou a ir a BH buscar o sobrinho. Já que tinha que fazer uns exames médicos lá, mesmo, nem era tão fora de mão assim.
Com isso, consegui achar a passagem mais interessante: Denver-Atlanta-Manaus-Brasília. Além de mais barato, um vôo mais curto. Então, vamos lá.
Denise me deixou no aeroporto (sob protestos, ela não estava nem um pouco feliz com o fato de eu viajar sozinho), passei pela segurança no embarque (tira sapatos, tira cinto, moedas dos bolsos, iPod, e o diabo da campainha ainda apita. Até eu descobrir que o papel alumínio do chiclete que estava no bolso da camisa estava ativando o sensor, todo o corpo dos Mariners Americanos já estava apontando metralhadoras para mim) e entrei no avião. 3 horas até Atlanta. Que iriam ser passados ao lado de uma mulher gorda.
Não, você não entendeu: era uma mulher MUITO gorda. Ela estava na cadeira do meio, e os braços não tinham espaço para descer ao lado dela. Ela espremeu um pobre de um sujeito contra a janela e eu fiquei invadindo o corredor. Para se ter uma idéia do tamanho da mulher, a mesinha dela não descia, ela comeu um lanchinho durante o vôo usando a minha mesinha.
Bom, alguém com tanto tecido adiposo sua, não é? Ela tinha consciência disso. Então, para evitar reclamações por causa do cheiro do suor, ela se cobriu de perfume.
Resultado: 3 horas completamente torto, usando menos da metade da cadeira a que eu tinha direito, e tentando respirar usando o corredor do avião. Minha sorte é que estava lendo o livro do Dewey, mergulhei nele e (tentei) esquecer o mundo ao meu redor. E cheguei vivo a Atlanta.
Dava tempo de comer alguma coisa no aeroporto com maior tráfego no mundo (enorme, enorme) e começar a segunda perna da viagem: rumo ao Brasil-sil-sil...
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on 11 de ago. de 2009
at terça-feira, agosto 11, 2009
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Viagem
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