E hoje foi a minha vez.

11 da manhã de sábado, eu esperando a Dê voltar da acupuntura, toca a campainha.

Atendo e tem duas moças e uma criança sorridentes, pedindo para falar com a Denise. Na hora saquei quem eram: umas missionárias que estiveram aqui umas 3 semanas atrás, querendo levar a palavra da Bíblia, etc, etc.

Muito agradáveis as moças, uma conversa tranquila. Não tentaram me exorcizar quando eu disse que não era religioso, mas me deram um livro para ler. Um que tem capítulos que "provam" as verdades bíblicas de acordo com cientistas e arqueólogos.

Eu disse que iria ler, se elas prometessem ler o livro da Karen Armstrong - Bíblia, uma biografia - que eu acho sensacional.

Prometeram ler.

Se o fizerem de mente aberta, tirei mais duas pessoas da religião organizada.

Acho que eu não vou para o céu.

e o Brasil - sil - sil se prepara para as próximas Olimpíadas de Inverno.

Na foto, nossa equipe de Curling, em treinamento intensivo.

... mas tem outra das minhas paixões pela qual a Dê não dá a menor pelota: meu interesse por carros ou aviões, ou máquinas em geral.

Gosto de ver a evolução, a performance, como é que as soluções foram encontradas, essas coisas. Pois estou lendo um livro absurdamente interessante, With Wings Like Eagles, do Michael Korda, que conta a história da Batalha da Inglaterra, na II Grande Guerra.

Como foram os preparativos dos ingleses, quando nem se tinha a certeza ainda de que haveria uma guerra. O que se passava pelas cabeças do comando nazista. As previsões sobre o resultado. E, para mim, o mais interessante até agora (e que, ao tentar contar para a Dê, ela caiu no sono em menos de 4 segundos) como os projetistas dos aviões dos dois lados - principalmente os caças - encontraram as soluções que precisavam, e como os projetos nasceram e evoluíram.

Sensacional!

Se tem uma coisa em que eu e a Dê somos muito diferentes é em relação a esportes. Eu gosto, ela tem birra.

Para fazer um agrado às visitas, ela até topou ir assistir a um jogo dos Nuggets aqui (dia 3, contra o Phoenix Suns) mas o desinteresse dela é tão grande que parece ter se espalhado e contaminado o time, que perdeu vergonhosamente, com uma atuação ridícula e sonolenta.

Bão, esse mesmo time jogou ontem de novo, em Cleveland.

Contra os Cavaliers, o melhor time da atual temporada.

Contra LeBron James, o melhor jogador dos últimos tempos - e que provou isso batendo um recorde da história da NBA ontem, fazendo 43 pontos, 13 rebotes e 15 assistências. Ninguém nunca fez tanto em quadra.

E o jogo foi sensacional, equilibradíssimo. Empate em 106 x 106 no tempo normal e, na prorrogação, o craque dos Nuggets, Carmelo Anthony, fez a cesta da vitória em um maravilhoso arremesso faltando 1,9 segundos para o final, e na cara do LeBron.

Aliás, uma das coisas sensacionais do jogo foi que justamente os dois melhores jogadores em quadra marcavam impiedosamente um ao outro.

Final, 118 x 116 para nós.

E a tristeza de que não foi esse o jogo que eu levei o Marcelo e o Henrique para ver...

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Ontem o mundo animal ficou mais triste e perdeu, com certeza, um pedacinho grande de sua parcela de carinho. É que faleceu, em um acindente de carro, o Dr. Luiz Fernando, vet do Darta, do Tobias, do Hori, da Mel, do Pity, da Manu, do Pudim (O'Malley), e de outros tantos bichinhos e bichanos...

No pouco tempo que eu tenho de maternidade felina, nunca conheci vet mais atencioso, carinhoso e humano com animais. Ele era uma pessoa maravilhosa e um profissional de um conhecimento incrível! Principalmente no que diz respeito a gatos. Que o diga a sala de espera de sua clínica, que ficava lotadíssima em seus plantões.

Eu e Tobias estivemos com o Dr. Luiz na segunda de carnaval, e lá estava ele, simpático e com sua conversa mansa como sempre. Por isso estamos aqui tristes e ainda abalados com a notícia da passagem de uma pessoa tão especial, sem falar, claro, naquela profunda sensação de 'orfandade'...

Que Deus o receba em seus braços...

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(copiado do Blog da Sora: http://filosofiasdavida.blogspot.com/)

Meu irmão ligou, já chegou em São Paulo e já ia embarcar para Brasília.

Henrique também já estava com a mãe dele, pronto para ir para BH.

Foi uma boa farra, apesar de ficar faltando muita coisa para eles verem aqui. Vai ter que ficar para a próxima viagem.

O chato disso tudo é que fica a certeza (e a vontade) de que, se a família morasse aqui perto, esse Colorado iria ser muito mais gostoso...

Sumi, né?!

Mas tenho uma boa desculpa: meu irmão Marcelo, minha cunhada Mayumi, minha sobrinha Elisa e meu filhote Henrique estão aqui, passeando.

E estamos colocando à prova todo o potencial das Organizações Turísticas Pinheiro-Amaral para mostrar a eles a graça, a malícia e a malemolência de Denver, a Princezinha da Serra.

Juro que volto aqui qualquer dia desses.