A Dê sempre teve uma mania que deixava encafifado: ouvir audio books.
Como assim, ouvir um livro?
Livro para mim é papel, cheiro de tinta, passar as páginas. Mesmo sendo um "entusiasta" de tecnologia, nunca me encantei por Kindles ou congêneres, por exemplo.
Sei lá, me parecia trapaça.
A Dê saia do trabalho, passava no supermercado e em uma loja de tecidos e, quando chegava em casa, havia "lido" 6 capítulos no iPod. Tinha que ter algo de errado aí.
Mas então, chegou o 7o. filme do Harry Potter, o primeiro a que fomos assistir depois do nascimento da Erica.
E já teve que ser em um esquema diferente: pegamos o feriado do Thanksgiving aqui, ela foi na sessão do meio dia, eu na das 4 da tarde.
E, apesar de funcionar (putz, 5 anos que a gente só vê filmes juntos, é esquisito as pampas ficar sentado sozinho no cinema), nós dois tivemos o mesmo problema: não nos lembrávamos de passagens inteiras do livro!!
Vamos reler o livro, então.
Mas e a pilha de livros "de verdade" esperando pacientemente na fila?
E, com a Erica tendo que trocar fraldas, comer, brincar e conversar, não temos tido tempo nem para deixar a casa minimamente limpa (tem mais de um mês que não aspiro o carpete, juro, e o jardim está abandonado), quanto mais para ficar lendo além da cota.
Foi quando me rendi ao audiobook. Resolvemos os dois "reler" A Ordem da Fenix e O Enigma do Príncipe (putz, quem traduziu esse título?) antes de atacarmos As Relíquias da Morte.
E é sensacional!
Stephen Fry narrando é qualquer coisa. E dá para ouvir enquanto faço a Erica dormir, ou estou arrumando a cozinha, ou tentando colocar alguma das outras tarefas atrasadas em dia.
Se você nunca teve essa experiência, eu ricomendo. Com força.
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on 6 de dez. de 2010
at segunda-feira, dezembro 06, 2010
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Livros
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