Gráfico  

Posted by Max Amaral. in , ,

Me ajuda aqui:
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Esse gráfico foi publicado hoje no New York Times.
Ele mostra a quantidade de empregos formais perdidos ou criados nos Estados Unidos nos últimos 3 anos.
O primeiro sinalzinho que aparece é de fevereiro de 2008 - uma perda de 50.000 empregos.
O ponto mais baixo da tabela é em janeiro de 2009, uma perda de 779.000 empregos.
O primeiro resultado "positivo" é de novembro de 2009, com a criação de 64.000 novos empregos, chegando até março de 2010, com a criação de 162.000 novos empregos.
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Entendeu? Foi difícil?
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Bão, agora, vamos "interpretar" esse gráfico.
Não desanime, eu sei que você consegue.
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No último ano do governo Bush, o desemprego foi crescendo assustadoramente. Dá para ver como, a cada mês, mais e mais empregos são "perdidos".
O fundo do poço se deu em janeiro de 2009, quando ele passou o governo para o Obama.
Desde então, apesar do desemprego ainda ser alto, dá para ver que as perdas são cada vez menores, até começarem a aparecer números positivos.
Podemos deduzir, então, que a política do Obama está dando mais certo que a do Bush, apesar da lentidão da recuperação, não é?
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Se você NÃO for americano, essa é a conclusão lógica.
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Mas o povo aqui é doido.
Mesmo vendo esse gráfico perfeitamente inteligível aí (e olha que eu faltei a uma boa parte das minhas aulas na faculdade de economia), o povo continua atacando o Obama como se ele fosse o causador da crise. Ler os comentários dos leitores na reportagem do NY Times chega a ser uma experiência assustadora.
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Se não fosse a importância da economia americana para a saúde financeira do mundo inteiro, dava vontade de colocar o Bush de volta na presidência só de sacanagem.
Essas pessoas raivosas e ele, definitivamente, se merecem

This entry was posted on 2 de abr. de 2010 at sexta-feira, abril 02, 2010 and is filed under , , . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

2 pitacos

Anônimo  

Ou devolve o Dábliubush pra eles ou então sorteia uma passagem só de ida pra uma das republiquetas tupiniquins. O pessoal pode até escolher: a do Hugo, a do Evo, a do Luiz Inácio, a do Fidel...

Preocupa não, é que demora um tempo pra ficha cair pra esse povo. Pois não foram seis anos pra eles entenderem o 11 de setembro e a guerra no Iraque? A gente levou o quê... nem 24 horas?!

abraço,
Mônica

3 de abril de 2010 às 09:59

tenho um tio que morou aqui nos States durante, sei lá... uns 10 anos nos anos 70 e 80.
E ele sempre foi da opinião que só existem dois tipos de americanos: aquela besta quadrada, fechadíssima, que não consegue pensar além do alcance do próprio quintal, cheio de preconceitos, pudores e hipocrisia, e o gênio que cria as naves que pousaram na lua, escreve "My Funny Valentine" e nos dá as séries de TV...
Eu estou começando a concordar, mas acho que o número de pessoas no primeiro grupo está crescendo...

3 de abril de 2010 às 12:21

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