White Wine in the Sun  

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I really like Christmas
It's sentimental, I know, but I just really like it
I am hardly religious
I'd rather break bread with Dawkins than Desmond Tutu, to be honest

And yes, I have all of the usual objections
To consumerism, the commercialisation of an ancient religion
To the westernisation of a dead Palestinian
Press-ganged into selling Playstations and beer
But I still really like it

I'm looking forward to Christmas
Though I'm not expecting a visit from Jesus

I'll be seeing my dad
My brother and sisters, my gran and my mum
They'll be drinking white wine in the sun
I'll be seeing my dad
My brother and sisters, my gran and my mum
They'll be drinking white wine in the sun

I don't go in for ancient wisdom
I don't believe just 'cos ideas are tenacious it means they are worthy
I get freaked out by churches
Some of the hymns that they sing have nice chords but the lyrics are spooky

And yes I have all of the usual objections
To the miseducation of children who, in tax-exempt institutions,
Are taught to externalise blame
And to feel ashamed and to judge things as plain right and wrong
But I quite like the songs

I'm not expecting big presents
The old combination of socks, jocks and chocolate is just fine by me

Cos I'll be seeing my dad
My brother and sisters, my gran and my mum
They'll be drinking white wine in the sun
I'll be seeing my dad
My brother and sisters, my gran and my mum
They'll be drinking white wine in the sun

And you, my baby girl
My jetlagged infant daughter
You'll be handed round the room
Like a puppy at a primary school
And you won't understand
But you will learn someday
That wherever you are and whatever you face
These are the people who'll make you feel safe in this world
My sweet blue-eyed girl

And if, my baby girl
When you're twenty-one or thirty-one
And Christmas comes around
And you find yourself nine thousand miles from home
You'll know what ever comes
Your brother and sisters and me and your Mum
Will be waiting for you in the sun
Whenever you come
Your brothers and sisters, your aunts and your uncles
Your grandparents, cousins and me and your mum
We'll be waiting for you in the sun
Drinking white wine in the sun
Darling, when Christmas comes
We'll be waiting for you in the sun
Drinking white wine in the sun
Waiting for you in the sun
Waiting for you...
Waiting...

I really like Christmas
It's sentimental, I know...

Feliz Natal para todo mundo!!

Raul  

Posted by Max Amaral. in

Dindinha me mandou um presente de Natal!!
O Raul!
E eu amei ele!
Brigado, Dindinha!!
pe esse: ela também me mandou um vestidinho lindo do Flamengo, para eu poder assistir aos jogos com o Papai... Mas ele não quer nem saber de falar do Flamengo esse ano, sei lá por causa de que...

Conselho  

Posted by Max Amaral. in

Recebi por e-mail, não sei quem é o autor. Mas fiquei tocado com o drama humano vivido por essa pissoua...
Prezada Márcia Goldschmidt

Recorro a você para pedir conselho num dilema muito sério.

Eu tenho uma namorada que eu amo intensamente e quero casar com ela. O meu problema tem a ver com a minha família, eu tenho receio que a minha gata não se identifique e isso gere conflitos no nosso relacionamento.

Papai é chefe do tráfico e tem atuação muito forte aqui no Rio. Ele conheceu a minha mãe numa casa de tolerância e conseguiu tirá-la dessa vida. Hoje ela tem sua própria zona com mais de duzentas mulheres e homens, e não precisa mais exercer esse trabalho pessoalmente, só de vez em quando pra se manter sempre por dentro das tendências do mercado.

Tenho três irmãos e duas irmãs que eu conheço pessoalmente. O mais velho é deputado federal. O segundo tinha problema, mas mudou muito de vida depois que cumpriu a pena por sequestro e estupro e hoje é bispo da Igreja Universal da Glória de Jesus, já ressuscitou mais de catorze mortos e curou mais de 3.000 aidéticos e vive bem com a graça de Deus com suas quatro esposas em Jurerê Internacional. Meu terceiro irmão abandonou a milícia que ele comandava no Complexo do Alemão, se arrependeu dos presuntos que ele tem no currículo, saiu do armário faz uns oito meses e hoje é travesti e trabalha na rua do Jóquei em São Paulo, mas ele faz só ativo. Apesar de ter virado a casaca e largado o Mengão pra virar curintiano por causa do Ronaldo, ele é um menino bom e não causa preocupação na família. A gente vê que ele tá bem encaminhado.

A minha irmã mais velha casou com o avô da ex-namorada dela, que está em estado vegetativo por causa de um derrame que ele teve quando o bicho pegou na época do mensalão. Ela abriu sua própria empresa em parceria com um sindicato, um despachante e um cartório, e hoje vende autopeças procedentes de veículos desaparecidos de outros Estados. E a minha irmã caçulinha trabalha de dia como atriz nas Brasileirinhas e de noite ajuda a mamãe, só que ainda na fase do atendimento direto ao cliente, pra poder pegar o know-how do negócio a partir da base.

Bom, Márcia, a minha pergunta é a seguinte: você acha que eu devo revelar de uma vez ou ir revelando pouco a pouco pra minha namorada que eu tenho um irmão deputado?

Anônimo da Barra

Fotinhas, Fotinhas  

Posted by Max Amaral. in

Como assim, a Dindinha quer ver mais fotos minhas? Ela não vem aqui me visitar?

Vocês explicaram pr'ela que eu tô carente?

E arrevortada? Até gestos feios eu estou aprendendo para mandar uns e outros...

Né, deixa prá lá... É melhor mesmo posar de boa moça... Afinal, as vovós vão ficar bravas comigo se me virem fazer essas coisas feias.

Aliás, vamos visitar as vovós? Vamos? Vamos?

Só ano que vem? Mas tem tanta coisa para fazer ano que vem... Por exemplo, vocês me arrumarem uma fantasia de Halloween de verdade, não essa coisa esquisita improvisada...

E até já consigo ver o sorrisinho malévolo da Joey pensando que, se eu for visitar as vovós, eu vou ficar por lá... Ela é muito ciumenta!

Vive tentando subir no colo da Mamãe quando eu estou lá.

Mas o colo da Mamãe é meu, só meu! (e é muito do gostoso...)

é um lugar muito bom para tirar uma soneca...

Se bem que na cama, com o papai, também é.

Então, por falar em soneca... boa noite.

Ouça o Livro  

Posted by Max Amaral. in

A Dê sempre teve uma mania que deixava encafifado: ouvir audio books.
Como assim, ouvir um livro?
Livro para mim é papel, cheiro de tinta, passar as páginas. Mesmo sendo um "entusiasta" de tecnologia, nunca me encantei por Kindles ou congêneres, por exemplo.
Sei lá, me parecia trapaça.
A Dê saia do trabalho, passava no supermercado e em uma loja de tecidos e, quando chegava em casa, havia "lido" 6 capítulos no iPod. Tinha que ter algo de errado aí.
Mas então, chegou o 7o. filme do Harry Potter, o primeiro a que fomos assistir depois do nascimento da Erica.
E já teve que ser em um esquema diferente: pegamos o feriado do Thanksgiving aqui, ela foi na sessão do meio dia, eu na das 4 da tarde.
E, apesar de funcionar (putz, 5 anos que a gente só vê filmes juntos, é esquisito as pampas ficar sentado sozinho no cinema), nós dois tivemos o mesmo problema: não nos lembrávamos de passagens inteiras do livro!!
Vamos reler o livro, então.
Mas e a pilha de livros "de verdade" esperando pacientemente na fila?
E, com a Erica tendo que trocar fraldas, comer, brincar e conversar, não temos tido tempo nem para deixar a casa minimamente limpa (tem mais de um mês que não aspiro o carpete, juro, e o jardim está abandonado), quanto mais para ficar lendo além da cota.
Foi quando me rendi ao audiobook. Resolvemos os dois "reler" A Ordem da Fenix e O Enigma do Príncipe (putz, quem traduziu esse título?) antes de atacarmos As Relíquias da Morte.
E é sensacional!
Stephen Fry narrando é qualquer coisa. E dá para ouvir enquanto faço a Erica dormir, ou estou arrumando a cozinha, ou tentando colocar alguma das outras tarefas atrasadas em dia.
Se você nunca teve essa experiência, eu ricomendo. Com força.

Livros  

Posted by Max Amaral. in

Copiei esta lista do blog da Carla. A BBC listou os livros que as pessoas gostam mais, resultado de uma pesquisa feita ao longo de alguns anos. Diz-se que a maioria das pessoas terao lido apenas seis dos cem livros. A minha conta deu 43, e a sua?

Os lidos estao em vermelho:

1. The Lord of the Rings, JRR Tolkien
2. Pride and Prejudice, Jane Austen
3. His Dark Materials, Philip Pullman
4. The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy, Douglas Adams
5. Harry Potter and the Goblet of Fire, JK Rowling
6. To Kill a Mockingbird, Harper Lee
7. Winnie the Pooh, AA Milne
8. Nineteen Eighty-Four, George Orwell
9. The Lion, the Witch and the Wardrobe, CS Lewis
10. Jane Eyre, Charlotte Brontë
11. Catch-22, Joseph Heller
12. Wuthering Heights, Emily Brontë
13. Birdsong, Sebastian Faulks
14. Rebecca, Daphne du Maurier
15. The Catcher in the Rye, JD Salinger
16. The Wind in the Willows, Kenneth Grahame
17. Great Expectations, Charles Dickens
18. Little Women, Louisa May Alcott
19. Captain Corelli’s Mandolin, Louis de Bernieres
20. War and Peace, Leo Tolstoy
21. Gone with the Wind, Margaret Mitchell
22. Harry Potter And The Philosopher’s Stone, JK Rowling
23. Harry Potter And The Chamber Of Secrets, JK Rowling
24. Harry Potter And The Prisoner Of Azkaban, JK Rowling
25. The Hobbit, JRR Tolkien
26. Tess Of The D’Urbervilles, Thomas Hardy
27. Middlemarch, George Eliot
28. A Prayer For Owen Meany, John Irving
29. The Grapes Of Wrath, John Steinbeck
30. Alice’s Adventures In Wonderland, Lewis Carroll
31. The Story Of Tracy Beaker, Jacqueline Wilson
32. One Hundred Years Of Solitude, Gabriel García Márquez
33. The Pillars Of The Earth, Ken Follett
34. David Copperfield, Charles Dickens
35. Charlie And The Chocolate Factory, Roald Dahl
36. Treasure Island, Robert Louis Stevenson
37. A Town Like Alice, Nevil Shute
38. Persuasion, Jane Austen
39. Dune, Frank Herbert
40. Emma, Jane Austen
41. Anne Of Green Gables, LM Montgomery
42. Watership Down, Richard Adams
43. The Great Gatsby, F Scott Fitzgerald
44. The Count Of Monte Cristo, Alexandre Dumas
45. Brideshead Revisited, Evelyn Waugh
46. Animal Farm, George Orwell
47. A Christmas Carol, Charles Dickens
48. Far From The Madding Crowd, Thomas Hardy
49. Goodnight Mister Tom, Michelle Magorian
50. The Shell Seekers, Rosamunde Pilcher

51. The Secret Garden, Frances Hodgson Burnett
52. Of Mice And Men, John Steinbeck
53. The Stand, Stephen King
54. Anna Karenina, Leo Tolstoy
55. A Suitable Boy, Vikram Seth
56. The BFG, Roald Dahl
57. Swallows And Amazons, Arthur Ransome
58. Black Beauty, Anna Sewell
59. Artemis Fowl, Eoin Colfer
60. Crime And Punishment, Fyodor Dostoyevsky
61. Noughts And Crosses, Malorie Blackman
62. Memoirs Of A Geisha, Arthur Golden
63. A Tale Of Two Cities, Charles Dickens
64. The Thorn Birds, Colleen McCollough
65. Mort, Terry Pratchett
66. The Magic Faraway Tree, Enid Blyton
67. The Magus, John Fowles
68. Good Omens, Terry Pratchett and Neil Gaiman
69. Guards! Guards!, Terry Pratchett
70. Lord Of The Flies, William Golding
71. Perfume, Patrick Süskind
72. The Ragged Trousered Philanthropists, Robert Tressell
73. Night Watch, Terry Pratchett
74. Matilda, Roald Dahl
75. Bridget Jones’s Diary, Helen Fielding
76. The Secret History, Donna Tartt
77. The Woman In White, Wilkie Collins
78. Ulysses, James Joyce
79. Bleak House, Charles Dickens
80. Double Act, Jacqueline Wilson
81. The Twits, Roald Dahl
82. I Capture The Castle, Dodie Smith
83. Holes, Louis Sachar
84. Gormenghast, Mervyn Peake
85. The God Of Small Things, Arundhati Roy
86. Vicky Angel, Jacqueline Wilson
87. Brave New World, Aldous Huxley
88. Cold Comfort Farm, Stella Gibbons
89. Magician, Raymond E Feist
90. On The Road, Jack Kerouac
91. The Godfather, Mario Puzo
92. The Clan Of The Cave Bear, Jean M Auel
93. The Colour Of Magic, Terry Pratchett
94. The Alchemist, Paulo Coelho
95. Katherine, Anya Seton
96. Kane And Abel, Jeffrey Archer
97. Love In The Time Of Cholera, Gabriel García Márquez
98. Girls In Love, Jacqueline Wilson
99. The Princess Diaries, Meg Cabot
100. Midnight’s Children, Salman Rushdie

já deu  

Posted by Max Amaral. in

é a Dilma no Brasil, o Obama levanto traulitada aqui, a NASA fazendo anúncio sem graça, o Flamengo... nem quero falar do Flamengo.
Acho que esse ano já passou da hora de acabar.

Família  

Posted by Max Amaral. in

Já viu um seriado chamado "Parenthood"?

Uma família com todos os problemas e alegrias do mundo (mas todo episódio termina bem, então vale a pena).

Tem o irmão mais velho, o responsável, o esteio da família, o cara em quem se pode confiar, já que o pai é meio aloprado e a mãe, meio distante. Esse irmão mais velho tem uma filha adolescente completamente irreal - gente boa, responsável, não crisenta - e um filho com Asperger (o ator tem a doença de verdade).

Tem a irmã doida, que engravidou cedo, escolheu todos os caras errados na vida, e continua enfiando os pés pelas mãos. Ela volta a morar com os pais, trazendo os dois filhos adolescentes junto, a filha parece condenada a seguir os passos da mãe.
Tem a terceira irmã, advogada, séria, responsável, cintura dura. Com a crise, o marido dela virou dono de casa e cuida da filhota de 6 anos. Ele é muito bom nisso, o que gera crises de insegurança na mãe-que-trabalha-fora.

E tem o irmão mais novo, produtor musical, descabeçado e gente boa, que descobre que o casinho de fim de semana que teve com uma bailarina 5 anos antes resultou em um filho. A moça simplesmente aparece um dia na casa-barco dele e anuncia que ele é pai de um garoto. Mas ela é linda, o garoto e ele se dão muito bem, então...

Mas, enfim: só falei dessa série aí por que, você sabe, Natal, Natal, bimbalham os sinos, e sinto falta da minha família, dos meus irmãos, das sobrinhas, do Henrique, da minha mãe e dos meus tios, e da grande bagunça que a gente sempre faz nessa época.

E me lembro deles toda vez que vejo essa série, da maneira como a família interage, como a química entre todos eles funciona, apesar das diferenças.

É um consolo. Bobo, mas é um consolo.

Erica e o Universo  

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E a Dê resolveu escrever.
E criou um blog para botar para fora aquele monte de caraminholas que ficam rodando lá dentro da cabeça dela e me deixam doido.
Eu acho que vale a muito a pena ler. Vá lá.


Erica, a vida, o universo e tudo mais.

só registrando  

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quase uma da manhã, 4 graus negativos lá fora.
E caiu a primeira neve desse inverno.
Eu gostcho.

Novas fotas!! (e um videozinho...)  

Posted by Max Amaral. in

O que? posar para fotos de novo?!!?

Ok, então... Mas deixa eu pensar em um tema para o ensaio...

Já sei!! Eu podia me vestir de astronauta e a gente fazer um cenário como se eu estivesse na Lua!

Nhé!... óbvio demais...

Eu podia apenas fazer as fotos, assim, no meu dia a dia, sacumé? Lendo um livro, pintando um quadro, pensando no futuro da raça humana...


Há! Ninguém ia querer saber o que eu penso do futuro da raça humana... melhor alguma outra coisa...


Maquiagem? Tá bom, alguma coisa leve...


Tá vendo? preciso de mais base... meu rosto está brilhando...

Acho que vou querer fazer uma linha mais natural, sabe? Algo engraçado...

Ou, quem sabe, um monte de instantâneos mostrando meu dia a dia como uma pissoua normal, mostrando como eu não fui alterada pela fama...

E um vídeo seria bom, também...

Da interatividade dos gatos  

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Toy, o poodle branco que dividia o apartamento com minha mãe e irmã morreu há algumas semanas, depois de 14 anos de serviços prestados ao stress e à alegria das duas.
Só quem convive com um bichinho em casa sabe a dor que é perder um amigo desses, e nem quero pensar na hora de nos despedirmos do O'Malley, da Manu ou da Joey.
De todo jeito, conversando com minha mãe, me preocupei com a idéia dela de adotar outro cachorro para, de um jeito meio torto, "substituir" o Toy. E me preocupei porque, sinceramente, não acho que elas tenham o perfil ideal para um dono de cachorro. Cachorros precisam de atividade, têm que sair de casa pelo menos duas vezes por dia, ter espaço para correr, para gastar energia. Não é um bicho para ficar sozinho dentro de um apartamento pequeno o dia inteiro, isso é receita para um bicho infeliz e doente. Elas até que conseguiram "manejar" o Toy durante esses anos todos, mas ainda acho ruim para os bichos.
Aí, eu sugeri que elas pensassem em adotar um gato, no lugar de um cachorro.
Gatos se viram melhor sozinhos, não precisam sair de casa, não se estressam tanto, têm um ritmo mais "devagar" que combina com elas, não requerem tantos cuidados com limpeza, não precisam (nem devem) ser confinados a um lugar específico da casa para passar a noite, são carinhosos, etc, etc...
E fiquei (mais uma vez) surpreso com a quantidade de preconceitos e idéias completamente espatafúrdias que as pessoas têm dos bichanos.
Gatos são traiçoeiros.
Gatos são interesseiros.
Gatos não gostam das pessoas, só do lugar onde vivem.
Gatos não interagem.
Putz, de onde é que essas idéias surgem?
Como é que esses mitos podem ser aplicados ao O'Malley, minha sombra, que anda atrás de mim onde quer que eu vá dentro de casa?
Ou à Manu, que se joga de barriga para cima todas as manhãs, como um sinal de "bom dia" ou fica buscando os bichinhos de pelúcia dela para que os coloquemos de volta no lugar e o ciclo se reinicie eternamente?
Ou à Joey, me esperando todas as noites no quarto para brincar por, pelo menos, 15 minutinhos - e ai de mim se não der essa atenção a ela, fica uns dois ou três dias sem "falar" comigo, emputecida.
O'Malley, brincando de brigar comigo, brincadeira de menino. Ou implorando, incansável, para que abramos a porta e o deixemos ir lá fora curtir um friozinho?
Manu, se esfregando em nossas pernas para pedir comida - e, depois que damos, se esfregando nas nossas pernas para agradecer.
Joey, subindo na cama e oferecendo a cabeça para ser acarinhada duas, três, quatro vezes antes de se dar por satisfeita e se enrodilhar colada com a gente, ronronando?
O'Malley, se deitando no sofá enquanto vemos tv e usando meu braço como travesseiro. Ou, pelo menos, encostando uma pata em mim, só dormindo depois que "fecha o curto".
Manu, miando como se estivesse chorando quando a deixamos no andar de baixo e subimos para o quarto sem, oficialmente, chamá-la.
Joey, que atende pelo nome, e sabe direitinho quando estamos chamando para dar carne para ela.
O'Malley, que se recusa a sair do lugar enquanto não o cumprimentamos quando chegamos em casa. Ou que pede para abrir a torneira da banheira para beber água de um filete ali. Ou que se senta na frente do potinho de água esperando que o limpemos e coloquemos água fresca para poder beber?
Ou...
a lista é interminável, e chata para quem não é gatófilo (acho que é chata até para quem é, desculpa aí).
De todo jeito, acho que minha mãe e minha irmã têm um perfil muito mais adequado para ter um gato que um cachorro, mas não sei se isso vai acontecer. E fico triste ao ver que isso só acontece por conta de um monte de inverdades que existe por aí e que, traiçoeiramente, viram "senso comum".
Enfim.

As eleições  

Posted by Max Amaral. in

Deixa eu citar a Monica:

Estou muito feliz. Com o fim das eleições neste domingo (ufa, você também estava com a sensação de que esse dia não chegaria nunca?), acho que vou poder voltar a gostar de algumas pessoas. Amém.

Mas, para não dizer que não falei da competição entre dois candidatos absolutamente horrorosos, que matam qualquer esperança de um futuro melhor para o país, deixa eu só copiar aqui essa piadinha publicada no blog Ronda Paulistana. Achei genial:

Serra e Dilma respondem: “Por que a galinha atravessou a rua?”

Dilma Rousseff: “No que se refere ao fato de a galinha ter cruzado a rua, eu considero que este é mais um ganho do governo do presidente Lula. Eu considero que foi apenas depois que o presidente Lula me pediu para coordenar o PAC das Ruas é que as galinhas no que se refere ao cruzamento das ruas tiveram a oportunidade de poder cruzar as ruas, coisa que, aliás, só as galinhas com maior poder aquisitivo podiam no governo FHC, no qual o meu adversário foi ministro do Planejamento e da Saúde”.

José Serra: “Olha, este é mais um trolóló da campanha petista. Veja bem, as galinhas cruzam as ruas no Brasil, há anos. Eu mesmo coordenei a emenda na Constituição que permite o direito de ir e vir das galinhas. Eles ficam falando que foram eles que inventaram esse cruzamento de ruas, mas já no governo Montoro, quando eu era secretário do Planejamento, as galinhas cruzaram as ruas com maior segurança. Eu, por exemplo, criei o programa Galinha Paulistana, que permitiu que milhares de galinhas pudessem cruzar as ruas e, agora no meu governo, vou criar o “Galinha Brasileira”, em que toda galinha terá direito de cruzar as ruas quantas vezes quiser “.

Correio Sentimental II  

Posted by Max Amaral. in ,

Em 15 de outubro de 2010 12:38, Sora Lacerda escreveu:

Ontem nasceu o sobrinho fofo de Glau...
E me deu sodadis doídas de Erica.
Mesmo sem nunca tê-la visto com as mãos (e boca... e dentes... e nariz... e colo...).
Sei lá... Só sei que doeu!
[Dinda manhosa-a-tôa elocubrando...]

Xero...

Sora
------------------------------------

Ao que eu, prontamente, respondi:

sua afilhada está crescendo feito uma maluca.
Já perdemos montes de roupinhas que ela tinha ao nascer, e estamos cortando os pés dos macaquinhos dela para que ela ainda caiba lá dentro, só para vc imaginar.
Ela tem tido umas crises bravas de cólicas, mas só acontece a noite, e não por muito tempo. Dorme muito bem a noite (eu tenho que acordá-la a cada hora da mamada, e volta a dormir rápido depois), e já começou a dar risadinhas para as bobagens que a gente faz pr'ela.
Ou seja, tá na hora da Dinda vir visitar, eu tô falando...

beijinhos mis,

Max

(e-mails roubados descaradamente de mim mesmo só para dar uma atualizada porca no blog...)

Vagabundando  

Posted by Max Amaral. in

... e estou aqui em um Starbuquis esperando a Dê sair da reunião das amigas do peito de fora... Duas horas em que não tenho que verificar se a Erica está respirando ou não, ou trocar fraldas, ou dar mamadeira, ou carregar no colo para que ela pare de chorar...
Putz, chega a dar saudades dela...

Erica - Leia o livro  

Posted by Max Amaral. in

Eu e a Dê sempre vivemos no meio de um problema ambiental difícil de resolver: a reprodução excessiva e descontrolada de livros aqui em casa.
Antes que a gente se dê conta, já tem 7 ou 8 livros novos em cima da mesa esperando para serem catalogados (sim, catalogamos cada um deles. Sim, nós temos pobremas, mas estamos procurando ajuda profissional, obrigado) e lidos.
Agora, por exemplo, eu estou lendo os 4 livros do Bernard Cornwell que falam da Guerra Civil Americana, The Nathaniel Starbuck Chronicles (Rebel, Cooperhead, Battle Flag e The Bloody Ground), enquanto a Dê está lendo Time and Chance (Sharon Penman), que conta a história do Henrique II e Eleonora de Aquitânia, enquanto na mesinha de cabeceira dela tem o Eat, Pray, Love (Elizabeth Gilbert) e, na minha, The Killer Angels (Michael Shaara) e Lincoln (Gore Vidal) - sim, eu estou totalmente imerso em uma fase Guerra Civil.
E nem estou contando o bando de livros que compramos e estão aqui, ainda esperando a chance de serem lidos... Melhor nem listar.
Mas o pior de tudo é a coleção da Erica. Com O Palhaço Biduim (Bia Bedran), presente da Dindinha que chegou ontem pelo correio (junto com um monte de mimos da tchurma lá de Brasília, cada coisa mais lindinha que a outra), ela já tem mais de 15 livros esperando para serem lidos!
Vai ficar mais atrasada que a gente, pelo jeito. E não tem demonstrado nenhuma iniciativa para resolver o problema...

Correio Sentimental  

Posted by Max Amaral. in , , ,

(roubado da correspondência com a tchurma):


...E vida de pais frescos é flórida!
Além de termos nos afastado dos cinemas por um bom tempo (a Erica chegou no dia em que programávamos nossa "despedida": iríamos ver Scott Pilgrim vs. the World naquela fatídica sexta feira), nossas séries de TV estão completamente abandonadas!
Perdemos 6 capítulos de Mad Men, 3 de Parenthood e 1 de Stargate Universe. Mas pelo menos conseguimos ver o primeiro do retorno de Caprica ontem, mesmo tendo que ficar prestando atenção na Erica, que estava bem incomodada com cólicas...
Ah! isso sem falar no Netflix. Temos 3 filmes aqui para ver já tem quase 2 meses, e nada...
Mas a luta continua, cumpanheiros! a Dê já está baixando os episódios perdidos e, de um jeito ou de outro, vamos assistir tudo.
Tenham fé e torçam por nós...

Tá estranhando eu ter tempo para escrever aqui ou, pelo menos, para responder e-mails? é que os pais da Dê sairam cedo para passear em um xópim aqui perto e ela pediu folga agora de manhã. São 10:55 e ela ainda está dormindo. Eu desci com a Erica que, agora, também está dormindo no carrinho aqui ao meu lado.
A casa está num silêncio ensurdecedor...

Abraços e beijinhos sem ter fim (Erica e sua fase bossa nova...)

Finalmente, algumas fotos  

Posted by Max Amaral. in

- Eu era a estrela da casa, agora essa coisa pelada apareceu aqui e recebe todas as atenções! Humpf!

Samantha, babando sobre a neném...

Dormindo com cara de brava.

Aliás, dormir é o que mais faz essa criatura...

- Dindinha Sora, vem cá pegá eu?!

Enquanto esse povo não troca a fralda, vou tirar outra soneca...

Esse trocador até que é confortável...

Vida de modelo cansa. Vou descansar agora. Tchau.

Sonado  

Posted by Max Amaral. in

... era aquela hora incerta da madrugada, entre 2:00 e 5:00. Tão incerta que você não consegue dizer se é 2:00 ou 5:00.
Eu estava em pé, no meio do quarto, a única luz que havia vinha do banheiro.
Eu não sabia se eu estava indo para o banheiro, voltando para a cama, se eu iria pegar a Erica para trocar a fralda e dar a mamadeira ou se já havia feito isso.
E demorei muito, muito tempo para conseguir descobrir o que fazer.
Bem vindo à minha vida...

Maria Cebolinha  

Posted by Max Amaral.

O tempo voa quando a gente tá se divertindo, né não?

Eu prometi a mim mesmo que viria aqui deixar um post comemorativo de um mês da Erica, segunda passada, e nada.

E hoje, que ela faz 5 semanas, crescendo e mostrando ao mundo a força de seus pulmões (mas só na frente da Mamãe e do Papai - é uma perfeita lady na frente dos avós ou de estranhos), resolvi só deixar uma imagenzinha dela.

O cabelinho na nuca é igualzinho...

Constatação  

Posted by Max Amaral. in

Veja bem: ninguém aqui está reclamando.
Quando falo isso é dando risada, mas nós não sabemos como é que vamos dar conta dessa pequena aqui.
Ela tem 23 dias de idade e já toca o terror, já nos "treinou" direitinho para fazer as suas vontades e nós não fazemos idéia de como vamos conseguir acompanhar o ritmo dela quando estiver andando e/ou falando.

Sim, estamos dando risada. É um riso nervoso, mas é riso assim mesmo.

Manteremos vocês informados.
.

Erica - ouça o disco  

Posted by Max Amaral. in ,

O pobrema é que ela mama a cada 2 ou 3 horas. E cada "mamada" dura até meia hora. E tem que trocar as fraldas. E tem que fazer ela dormir de novo, o que as vezes é difícil por causa das cólicas. E fazer arrotar. E trocar de roupa. E fazer o burrito.
Então, a cada 2 ou 3 horas, dá para dormir uns 45 minutos. Já deu para imaginar o meu estado de zumbi?
Não sei o que seria da gente sem os pais da De aqui para dar uma força.
Mas, enfim: para ajudar a dormir, começamos a testar músicas. E descobrimos que ela tem bom gosto, e que não gosta muito de pop rock nacional, não. Quer dizer, ainda não testei Skank direito, mas não se entusiasmou muito com os Paralamas, nem com o Tim Maia.
Mas clássicos americanos? ama! E gosta de Beethoven, também, veja você...
Então, seguem abaixo algumas das favoritas da nova rainha do pedaço. Ouça com moderação.


















a luta continua  

Posted by Max Amaral. in




E tinha o problema dos gatos.


De uma hora para outra, eles se descobriram sozinhos em casa, sem ninguém dormindo com eles. Eu aparecia rapidamente para limpar a caixa de areia, colocar comida, pegar alguma coisa e voltava correndo para o hospital.


Eles estavam completamente atarantados.


No hospital, no entanto, as coisas começavam a melhorar. Depois de dois dias no CTI, a Dê foi colocada em um quarto de terapia semi-intensiva, e já podíamos ficar lá com ela.


Essa foi a melhor parte da estadia no hospital: um quarto grande, enfermeiras praticamente do outro lado do corredor, super competentes e atenciosas.


Tinha uma da África do Sul que, juro, parecia ser uma vampira de um filme de 5a. categoria (coincidentemente, só trabalhava no plantão da noite... hummmm...). De novo, super competente e atenciosa, mas que tinha um rançozinho de apartheid ali, tinha. Ela vinha cuidar da Dê e ficava sempre uns bons 20 minutos discutindo política, principalmente o problema dos imigrantes nos EUA. E é assustador verificar que concordamos com muito do que ela falava, mas, enfim...


Bão, os rins da Dê voltaram a funcionar, assim como o fígado. Aos pouquinhos ela ia voltando a ter cor de gente. Os pulmões demoraram um pouco mais, teve que ficar no oxigênio um tempão ainda. A pressão continuava alta, e ela passou a usar umas "caneleiras" que ficavam o dia inteiro inflando e esvaziando, para evitar uma trombose nas pernas.


Trouxeram uma bomba para tentar estimular a produção de leite, e comemorávamos cada avanço - e eles foram rápidos: passamos de 1 para 2 ml, e daí para 5 ml. Dávamos para a Erica com uma seringa, e dava para ver que ela preferia o gosto do leite da mamãe à fórmula.


Nos últimos dois dias, nos mandaram para um quarto "normal".


Ficamos com saudades da semi-intensiva.


Enfermeiras de menos, evidentemente não tão boas quanto as outras, um quarto bem xinfrim (é assim que se escreve xinfrim?).


Nessa fase, com a Dê já sem soro, sondas e outras parafernálias, o destaque foi uma enfermeira que passamos a chamar de "cafeinada". A mulher parecia estar sempre a 300 por hora, era difícil até acompanhar a danada.


E foi ali que recebemos 1. uma garrafa de cidra de presente e 2. uma cobrança dos serviços. Essa da cobrança foi estranha. Além de não ter nada especificado, o valor era obviamente muito abaixo do que o que seria a conta final, e nem sabiam ainda quanto tempo iríamos ficar ali. A Dê ficou meio puta com isso, principalmente quando ligaram perguntando quando e como iríamos pagar. A resposta foi que pagaríamos quando o seguro nos encaminhasse a cobrança, simples assim.


Enfim, resumindo: a Dê foi melhorando, e pode receber alta. Erica estava (sempre esteve) muito bem, o pediatra a visitava todos os dias e via que não tínhamos nenhum motivo para nos preocuparmos com ela.


Finalmente fomos para casa, e passamos dois dias tensos antes que os pais da Denise chegassem para nos dar uma inestimável ajuda. Vão ficar um bom tempo aqui com a gente, então, de agora para a frente, é acompanhar o crescimento da Ratinha (já ganhou quase meio quilo desde que nasceu) e a recuperação da Dê (tem uma consulta com um nefrologista semana que vem para tentar entender o que ainda mantém sua pressão descontrolada). Fora isso, ela está bem, tirando um ou outro surto de pânico quando se dá conta de que tem uma bebê para tomar conta.


A vida por aqui está bem bagunçada, principalmente pelo fato de termos que acordar a cada 2 ou 3 horas durante toda a noite para trocar fraldas, dar de mamar e botar a infanta para dormir de novo, mas já começamos a encontrar um padrão. Nos próximos 18 anos, esperamos conseguir colocar a vida nos eixos, antes que a Erica vá para o MIT ou para Harvard (ela ainda não se decidiu).


E é isso.


Assim que tiver folga, volto para dar mais notícias. E colocar umas fotos. Eu juro que temos montes, mas falta organização e energia para baixá-las aqui para o computador.


Mas não perca a fé.


Ademã que eu vou em frente.


The Pinheiro Baby  

Posted by Max Amaral. in

Volto para o hospital e descubro onde é o CTI.
E aí começam a explicar as coisas: durante o parto, colocaram uma sonda na Dê para coletar urina. E a urina saiu da cor de coca-cola.
E ela começou a ficar amarela.
E os pulmões não estavam funcionando direito.
Ou seja, sem mais nem menos, havia falhas nos rins, no fígado e nos pulmões, além de problemas com as plaquetas do sangue. E pressão alta, completamente descontrolada.
Diagnóstico: Pré eclampsia, HELLP Sindrome (I) e um puta azar.
Além disso (sim, tem "além disso". Pensa que está falando com amadores?), a Dê tem um mioma no útero que foi monitorado até a 28 semana, sem mostrar nenhum crescimento. Pois esse negócio cresceu absurdamente nas últimas semanas de gestação, e estava do tamanho de uma laranja bem grande, e bem junto ao cervix. Nem se quisesse a Erica sairia por ali em um parto natural. Aliás, esse era o motivo de ela ter passado grande parte da gravidez de cabeça para baixo mas nunca ter "encaixado".
Falando em Erica, ela estava boa feito um côco: apesar de miudinha, extremamente saudável, alerta, comilona. As enfermeiras no berçario a apelidaram de "little peanut" (amendoinzinho), e a trataram super bem. Além disso, acho que ficaram com pena daquele pai ali, mais perdido que cachorro que caiu de caminhão de mudança.
Então, era esse o quadro: a Dê no CTI, eu com a Erica no quarto e, quando eu precisava fazer algo, a deixava no berçário. Mamando fórmula (leite artificial) em mamadeiras, depois de ter nascido de uma cesareana de emergência, com médicos desconhecidos, sem ter contato nenhum com a mãe.
Nem o pesadelo mais amedrontador da Denise foi tão longe.

Prontos ou não, aí vou eu!!  

Posted by Max Amaral. in

Bão,
por onde eu começo?
Acho que a primeira informação importante é: bebês não nascem depois de 9 meses de gestação. A média é 9 meses e meio, ou 40 semanas, depende muito de onde se conta, ninguém entende os critérios. Pelo menos, eu não entendo.
O que se concorda é que, logo no comecinho da gravidez, uma data provável para nascimento é estabelecida, e primeiros filhos tendem a nascer um pouco depois dessa data.
A menos que seja um filho meu.
Henrique nasceu 23 dias antes da hora marcada e a Erica resolveu dar as caras 2 semanas antes da hora.
E como é filha da Denise, resolveu fazer em grande estilo.
Primeiro, não basta ser antes da hora. Tem que ser completamente sem nenhum sinal prévio.
Sabe aquela história de que a hora do parto é avisada por uma série de contrações que vão se tornando cada vez mais próximas? Esquece.
A Dê foi para o trabalho sexta feira, dia 20, se sentindo completamente bem. Por sorte, já que teríamos uma consulta no começo da tarde e ela não iria voltar para a labuta depois, eu a levei de carro às 9 da manhã.
Iríamos ver Scott Pilgrim vs the World no fim da tarde, olha que maravilha.
Eu a deixei lá, levei o carro para trocar o óleo, parei para cortar o cabelo e fui para casa. Resolvi tomar um banho e, assim que saí do chuveiro, o telefone tocou.
A Dê dizia que estava se sentindo esquisita, e me pedia para ir pegá-la.
Estranho.
Mas nada urgente.
Terminei de me vestir e fui lá. E, quando cheguei, vi que alguma coisa errada estava acontecendo. Ela estava na calçada, amparada por dois colegas de trabalho, com uma cara esquisitíssima.
Entrou no carro com dificuldades e disse que era para irmos para a Casa de Partos - sim, não iríamos ter a Erica em um hospital, mas em um ambiente muito mais legal, bem hiporongo, com parteiras, velas, incensos, música da Enya e imagens de deuses hindus mais ou menos fidedignas.
E ela estava mal. Vomitou no carro, tinhas dores excruciantes (como é que se escreve excruciante?), que não aliviavam.
Chegamos lá e as parteiras nos deram duas notícias surpreendentes: 1. A Denise estava em pleno trabalho de parto. 2. As coisas não estavam acontecendo como programado.
Fizeram um ultrassom e viram que a Erica estava com a cabeça para cima. Além disso, não havia praticamente nenhuma dilatação. Tudo muito estranho.
Bão, para um parto natural onde o bebê não está de cabeça para baixo, nós teríamos que ir para o hospital.
Fomos.
Denise não parava de vomitar, e a dor não aliviava.
Era como se ela tivesse tido a primeira contração, mas essa contração nunca tivesse acabado.
Muito estranho.
Chegamos no hospital, as parteiras já haviam acionado o médico. Outro ultrassom e confirmado: Erica estava virada. Outra má notícia: a pressão da Denise estava nas alturas. E a dor que não aliviava, mais o vômito, indicava que algo de muito esquisito estava acontecendo ali.
O médico, que não conhecíamos, era um cara grisalho muito gente fina, parecido com nosso amigo Scott. E ele disse que não havia como tentarmos o parto natural naquele estágio, com a pressão da denise daquele jeito. Topamos, ela entrou nas drogas - grande alívio - e pode, pela primeira vez desde o começo da confusão, relaxar um pouco.
Fomos para a sala de parto, eu me vesti como um figurante de Plantão Médico, mais drogas, montes de gentes zumbindo em volta, panos para evitar a visão do que quer que fosse e, às 15:45 do dia 20 de agosto do ano da graça de nossa senhora do vamoquevamo de 2010, nascia para o mundo Erica Pinheiro Amaral, um ratinho pesando 2,274 kg e medindo 47 cm.
Nós havíamos contratado uma doula, Whitney, que estava lá com a gente. Eu fui para o berçario com a Erica para medições e outros procedimentos enquanto a Dê ficava lá com os médicos e com a Whitney.
Voltamos mais tarde, para uma sala de recuperação, e encontramos a Denise ainda grogue das drogas, mas louca de vontade de conhecer a filha direito. Colocamos uma sobre a outra - no caso, a filha sobre a mãe - e foi aí que me lembrei que os gatos haviam ficado em casa sem nenhuma comida, e que não tínhamos conosco nada para a bebê ou para a mamãe - roupas, fraldas, nada.
Combinei com a Whitney que ela ficaria ali com elas até eu voltar e disparei para casa.
Assim que cheguei, o telefone tocou de novo: A Dê piorou, e foi levada para o CTI, e a Erica foi levada para o berçário. E a Whitney não tinha autorização para ficar em nenhum dos dois lugares.
A segunda fase da odisséia estava começando.

Erica querida  

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Erica querida, venha mesmo, por favor.
É mundo grande, fresco e lindo
(Mas Wilde estava tinindo,
o elenco é um terror)

É um mundo bom e colorido,
cheio de flocos de algodão
É um mundo escuro e abafado
Idiotas na contramão

Temos sombra, luz e fúria,
como disse uma cara aí
E fatos científicos, sem lamúria:
Lobisomem, mula-sem-cabeça e saci

Algumas pessoas serão agradáveis,
Algumas você irá odiar
Algumas músicas são adoráveis,
Outras, são de amargar

Tem coca-cola, jabuticaba,
Bach, Verissimos, Chico e Jobim
Tem canetinhas, tem limonada
E Monsieur Poirot, um filmim

Tem tomates, ricota, alfajor
A cor roxa, caderno novo, cachorrinhos
Melville, cheiro de gasolina, amor
e uma porção de gatinhos

Chore no banho, cometa poemas
Crie um peixinho, aprenda balé
Fuja com o circo, colecione problemas
(nunca beije tocadores de oboé)

Você vai ver coisas incríveis
Vai realizar tanto, vai ser capaz de amar
Vai ver pores do sol, chuvas terríveis
E por favor, aprenda a cantar

Dores vão paralisá-la, meu coração
Mas você vai aprender a lidar com isso
Algumas alegrias vão cortar sua respiração
(cuidado com amores alérgicos a compromisso)

Brinque, transgrida, estude,
Use chapéus engraçados e um brinco no nariz
Quando for necessário, mude
Outros caminhos, nova diretriz

Um dia, farta de tudo
E do mundo ser como é
Pegue o VISA do papai sortudo
e vá a Xangai, só pra ver qualé

Sinta frio de repente
Sinta saudade apertada
Vá perdendo o telefone
de quem ama uma hora marcada

E bem velhinha e grisalha,
dona de seu destino
tenha certezas enormes,
mantenha o medo pequenino

Veja as fotos antigas
Invente seu próprio passado
Faça a trilha das formigas
Arrume um novo namorado

Tenha um baú de tesouros
com fotos do Bobby Goren
Diga “Que homem formoso
Onde quer que seus ossos agora morem”

Pense em tudo que se foi
E dê-se conta num repente
“Tia Fal é quem tinha razão,
Não se fazem mais homens como antigamente.”


Tia Fal Azevedo, fazendo a gente chorar.

uma filmagem da nossa sala  

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As Leis de Deus  

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Nunca assisti, mas já ouvi falar de um programa de rádio de aconselhamento pessoal capitaneado por uma mulher chamada Laura Schlesinger. Uma conservadora de quatro costados, que se chama-se a si mesma no ar de "Dra. Laura", levando os ouvintes a acreditarem que ela é médica (ou psicóloga, ou psiquiatra) quando, na verdade, tem um PhD em biologia.

Bão, recebi um e-mail do que seria uma carta escrita para ela por um ouvinte do programa, mas tenho minhas dúvidas. Até porque grande parte dela está nessa cena de The West Wing aí embaixo, onde o Presidente Bartlett detona com a "Dra." Jacobs, uma personagem explicitamente calcada na Dra. Laura original (pena que não achei essa cena legendada).
Mas, de todo jeito, acho que vale a pena colocar o texto aqui. Chega a ser bem divertido. Só desculpa aí a tradução marromeno.

No seu programa de rádio, a Dra. Laura Schlesinger diz que, em sua visão, e de acordo com Levíticos 18:22, homossexualidade é uma abominação e deve ser condenada sob quaisquer circunstâncias.

A resposta a seguir é uma carta aberta enviada à Dra. Laura, escrita por um Americano e postada na internet. É engraçada, além de informativa:

Cara Dra. Laura:

Muito obrigado por seu trabalho educando pessoas sobre as Leis de Deus. Eu venho aprendendo muito com o seu programa, e tenho tentado compartilhar esse conhecimento com tantas pessoas quanto possível. Quando alguém tenta defender os direitos dos homossexuais, por exemplo, eu simplesmente lembro que Leviticos 18:22 claramente estabelece que isso é uma abominação, e é o fim da discussão.
No entanto, eu gostaria de lhe pedir alguns esclarecimentos sobre outras partes das Leis de Deus e como as seguir.
1. Leviticos 25:44 estabelece que eu posso ter escravos, tanto homens quanto mulheres, obtidos em nações vizinhas. Um amigo meu diz que isso se aplica a Mexicanos, mas não a Canadenses. A Senhora pode dar uma luz sobre isso? Por que eu não posso ter alguns Canadenses?

2. Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como sancionado em Exodo 21:7. Em preços de hoje, e baseado na idade dela, quanto a Senhora acha que seria um preço justo que eu poderia pedir?
3. Eu sei que eu não devo ter nenhum contato com uma mulher enquanto ela estiver em seu impuro período menstrual - Lev. 15:19-24. O problema é como é que eu vou saber? Eu tenho tentado perguntar diretamente a elas, mas muitas mulheres ficam ofendidas.

4. Quando eu queimo um boi no altar como um sacrifício, eu sei que isso cria um odor que é agradável ao Senhor - Lev. 1:19. O problema são os meus vizinhos. Eles dizem que o odor não é agradável a eles. Eu devo começar a agredí-los?
5. Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. Exodus 35:2 claramente estabelece que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo eu mesmo ou devo chamar a polícia para fazer isso?

6. Um amigo meu acha que, mesmo sendo também uma abominação, comer frutos do mar - Lev. 11:10 - é uma abominação menor que a homossexualidade. A Senhora pode nos ajudar nisso? Existem gradações de abominação?

7. Lev. 21:20 determina que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tenho uma falha na minha visão. Eu tenho que admitir que uso óculos para leitura. Minha visão tem que ser 20/20 ou dá para fazer vista grossa aqui?

8. Muitos de meus amigos têm seus cabelos cortados, incluindo o cabelo das têmporas, mesmo isso sendo expressamente proibido em Lev. 19:27. Como eles devem ser mortos?

9. Eu sei, a partir de Lev. 11:6-8, que tocar a pele de um porco morto me torna impuro. Eu ainda posso jogar futebol americano se eu usar luvas?

10. Meu tio tem uma fazenda. Ele viola Lev. 19:19 ao plantar dois tipos diferentes de cultura no mesmo campo, assim como sua esposa ao usar roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão/poliester). Ele também tem a mania de praguejar e blasfemar muito. É realmente necessário que eu tenha todo o trabalho de juntar a cidade inteira para apedrejá-los? Lev. 24:10-16. Será que nós não podemos simplesmente queimá-los vivos em uma reunião familiar privada como nós deveríamos fazer com pessoas que dormem com os parentes de seu/sua esposo(a)? Lev. 20:14.

Eu sei que a Senhora tem estudado esses assuntos extensivamente e possui considerável expertise nessas matérias, então estou confiante em sua ajuda.
Obrigado novamente por nos ajudar a relembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável.
Seu grande fã,

Livros  

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Desde que me mudei aqui para a gringolândia, notei que tenho lido menos. Sei lá por que, mas tenho.
E agora aconteceu uma coisa incrível: me deu um branco total radiante na hora de me lembrar quais foram os últimos livros que li. No último ano, me lembro d'Os Espiões, do Veríssimo, de uma edição anotada de Pride and Prejudice, de ter finalmente terminado o tijolo A History of the American People (Paul Johnson), The Pacific (Hugh Ambrose) e The Time Traveler's Wife (Audrey Niffenegger), mas eu sei que teve mais coisa aí no meio, e não tem como me lembrar. Tá bom, teve também um ou dois livros sobre Lamaze e o fenômeno The Silmarillion (Tolkien), um dos raríssimos livros que abandonei na vida por conta da chatice (e nem todo o meu amor pela Dê consegue me convencer de que tem algo que preste ali). E olha que eu gostei d'O Senhor dos Anéis, mas essa trama "...temos que encontrar o reino de Svotz, mas para isso precisamos da espada de Gliglow e montar no cavalo de Wakawaka em busca da gruta de Sleverson..." foi demais para mim.

Mas, pelo menos, uma coisa boa aconteceu: enquanto eu lia essas coisas de que não me lembro agora, eu fui comprando alguns bons livros para ler quando tivesse tempo, e esse tempo chegou. Acabei o excelente, excelente, excelente To Kill a Mockingbird (Harper Lee) e comecei Life of Pi (Yann Martel), que já me cativou. E tem outras coisas boas na estante, também, só esperando a hora.
E eu achando que tinha, de alguma forma, perdido o gosto pela leitura...

Tô chegando!  

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esse nariz... sei não, sei não...

America in Color  

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Deixa eu copiar um post do Chucrute com Salsicha, que vale muito a pena:




Este link de um blog de fotos do jornal Denver Post está sendo repassado alucinadamente pelo twitter desde a semana passada. Quando cliquei nele pela primeira vez, fiquei de boca aberta com o que vi—uma seleção de fotos coloridas tiradas por fotografos contratados pelo governo norte-americano para registrar as áreas rurais e pequenas cidades do país durante a depressão, entre 1939 e 1943. Num país da dimensão dos EUA e numa época em que a comunicação não era tão fácil, a população em muitas áreas de pobreza lutava e definhava sem o menor conhecimento do governo. O trabalho desses fotógrafos foi mostrar um pouco desse imenso interior isolado do país. As fotos são maravilhosas, expondo com uma clareza e honestidade cruel a pobreza e o cotidiano de uma grande parcela dos norte-americanos. O blog do jornal fez uma compilação muito bonita com um punhado dessas fotos, que hoje fazem parte do acervo da Biblioteca do Congresso.

Entrevistas  

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O primeiro me chegou...

A clínica é sensacional. Eu queria ter feito o projeto daquele prédio. Logo na entrada, a área de recepção tem áreas separadas para crianças "saudáveis", "doentes" e bebês. As paredes com pinturas muito bonitas, como se fosse um safari na África. Cada uma das muitas salas de exames (acho que 10) tem um tema específico: a sala E é a do Elefante, e tem uma pintura de um elefante lindão lá dentro. Os médicos garantem que atendem só um número pequeno de pacientes por dia, então não tem muita espera quando vc chegar lá com uma criança. O médico que fez a apresentação é um executivo eficientíssimo: de gravata (apesar dos cabelos compridos), fez uma apresentação de quase uma hora, mostrando as vantagens dali. Tentador.

O segundo me chegou...

O prédio não chega nem perto do primeiro, mas é bem organizado também. O problema é que são uns, sei lá, 12 médicos diferentes, e vc nunca sabe quem vai lhe atender quando você chegar lá. O médico que fez a apresentação (camisa "social", mas sem gravata) deu um pouco a impressão de que não tinha muito saco para essa tarefa de "vender" a clínica, e nos dispensou depois de algum tempo dizendo que tinha uma outra reunião. Impessoal, essa é a palavra.

O terceiro me chegou...

Um conjunto de salas em um prédio comercial meio velhinho. Não há uma "decoração" organizada, pensada. Quadros juntados ao longo dos anos pelas paredes. Não há separação na recepção. Quando chegamos lá, já no fim do expediente, ouvimos alguém tocando um violão e cantando a plenos pulmões. Sabe aqueles laboratórios de exames clínicos em Brasília que colocam alguém tocando para distrair (e irritar) os clientes? Me lembrou direitinho. Vamos para uma salinha pequena e, daí a pouco, chega o médico que iria fazer a apresentação da clínica: era quem estava tocando o violão. Camiseta velha e desbotada. Chinelos. Uma fala tão tranquila que chegou a me dar sono. Sem brincadeira, o cara parecia "emaconhado", sacumé? E toca a conversar com a Dê, vacinas são assim e assado, telefonemas são recebidos desse jeito, descobriram um passado comum na biologia molecular...

Advinha qual dos 3 a Denise gostou mais?


O Clube da Luta da Jane Austen  

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Sensacional.

UAU!!  

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Fórmula 1  

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A palhaçada que a Ferrari fez no domingo foi tão ridícula que nem a Sonia aguentou, e escreveu sobre isso lá no blog dela.
E o engraçado é que a Denise sempre ri da minha cara quando eu acordo de madrugada para ver as corridas mas, desta vez, simplesmente me esqueci e não vi nada. Talvez um aviso divino para não passar raiva.
Vai daí que vou lá no blog do Gomes e ele mostra esse vídeo, do (sensacional) programa inglês Top Gear, com o Hamilton feliz como uma criança no dia de Natal com um brinquedo novo, e me lembro por que é que gosto dessas máquinas e de seus pilotos malucos.

Deixa eu reproduzir o texto do Gomes, também. Sensacional, as always.

(é bom ver logo, antes que tirem do ar) – Consegui apenas a segunda parte do tributo a Senna que o “Top Gear” da BBC fez no final de semana. A parte em que Hamilton guia o MP4/4. Sensacional. A alegria de Lewis ao volante do carro é contagiante. E a conclusão final de Jeremy Clarkson tem muito de verdadeira. Ele diz que era fã de Villeneuve, mas Gilles era espetacular às vezes, apenas. Ayrton, sempre que sentava num carro de corrida. Ótimo vídeo, mas a BBC deve arrancar do ar a qualquer momento.

A propósito, hoje me perguntaram se os pilotos de antigamente fariam o que fez Massa domingo. Eu desconfio que alguns não fariam. Como não fariam alguns de hoje, também. Acho que a certos pilotos equipe nenhuma pediria o que a Ferrari pediu a Felipe.


Inception 2  

Posted by Max Amaral. in

Para quem não viu Inception, esse aviso é sério: NÃO LEIA O LINK ABAIXO! Ele entrega as coisas mais interessantes do filme.

No entanto, mantenham com vcs até depois de verem o filme. Se possível, imprima (sem ler) e leve para o cinema, e leia depois do filme, em um buteco, com amigos que também viram o filme com você.

Mas eu repito meu conselho anterior: procurem uma sessão que acaba cedo por que vocês vão precisar de horas de discussão para (não) chegar a alguma conclusão.

5 maneiras de ver Inception.

Mashups  

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e já que o assunto é música, olhas só essas coisas malucas:








Dropkick Murphys  

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e pensar que eu não conhecia.

Crime.

Inception  

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Junte os amigos para ver esse filme e vá a uma sessão que não termine muito tarde.
Vocês vão precisar de um tempo depois para discutir o dito cujo, acredite em mim.
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Kevin Spacey e outros  

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Quem vai gostar disso aqui, com certeza, é a Rubeolina:

Copa 2014  

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Eu sou contra a Copa no Brasil. E contra as Olimpíadas também, e pelos mesmos motivos: enquanto os mesmos grupos que dominam CBF e COB continuarem por lá, com carta branca para fazerem o que quiserem, nada de bom vai para o esporte ou para a população. Só os "amigos" são beneficiados (né, Andres Sanchez?)

Tá bom, minha opinião não conta, mesmo, mas o nível de roubalheira vai ser absurdo e, se bobear, já começou. Ou alguém consegue ver uma razão sólida para Manaus ter sido escolhida como sede? O estádio para 60.000 pessoas que vai ser construído lá vai servir para que, depois? Mercado de peixe?

E os valores da reforma do Maracanã? 700 milhões de Reais e subindo...
Mas, enfim.
Agora, tenho outro motivo para ficar de birra com a Copa: a infelicidade (e simples feiura) do símbolo escolhido. Tá certo que queriam homenagear o Chico Xavier, mas ficou horrível!
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Cinema e música  

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Um brasileiro de 21 anos, Leandro Braga Perluxo (também conhecido por Leandro Copperfield) fez uma edição de vários momentos de filmes de Tarantino, dos irmãos Coen, de Stanley Kubrick e do Martin Scorsese que é qualquer coisa de genial!
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Leia aqui a reportagem sobre o cabra, e como ele montou os filmetes.
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E veja os dito cujos aqui embaixo. Sensacionais.
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Tarantino vs Coen Brothers from Leandro Copperfield on Vimeo.

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Kubrick vs Scorsese from Leandro Copperfield on Vimeo.

Oráculo  

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Pai Max de Obaluaiê vaticinou o caminho das seleções na Copa:
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Acertei as vitórias de Uruguai, Holanda, Brasil, Argentina, Alemanha, Paraguai e Espanha. Só errei o jogo EUA x Gana por motivos sentimentais, não futebolísticos.
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E afirmo, categoricamente, que o Brasil vai derrotar a Holanda e o Uruguai, e pega a Alemanha na finalíssima (os alemão vão derrotar a Argentina e a Espanha).
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E a Alemanha leva a Copa.
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Para ilustrar minha tese, a música que o povo que gosta de chucrute anda cantando, em homenagem ao seu técnico, Joachim Low.
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Se os alemães - que são os alemães - estão com esse bom humor todo, como é que eu posso estar errado?