Feliz Ano Novo  

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Que tudo se realize no ano que vai nascer!

Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.



Denise, Max, O'Malley, Manu e Joey.

Plantão Médico  

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Rescue Me  

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Aí, então, que a gatinha desapareceu. Normal. Ela sempre se esconde em algum lugar.

A Dê ia saindo para o supermercado e começou a procurar a bichinha antes de sair.

E nada de achar.

Foi no subsolo. E começou a escutar ela chorando.

Quando se deu conta, viu que o choro estava vindo de dentro do aquecedor.

A grelha da tubulação que tem no chão da cozinha estava suja, e eu tirei para limpar.

Ela entrou pela tubulação, igual personagem de desenho animado, e foi parar dentro da fornalha. E não conseguia mais sair.

A Dê correu e desligou o aquecimento. Se não faz isso, na próxima vez que ele ligasse, automaticamente, ela iria ser queimada.

Eu comecei a procurar alguma abertura, alguma forma de chegar até ela, mas não via nenhuma. E ela parou de responder aos nossos chamados. A Dê entrou em pânico aí, e não parava mais de chorar.

Tentei achar uma companhia que trabalhasse com aquecedores, mas o timing foi preciso: sábado, final de tarde, depois de um feriado. Nenhuma firma funcionando. Por fim, achei uma que atende emergências, mas o cabra só poderia chegar aqui depois de 4 ou 5 horas. A mulher no telefone me recomendou chamar os bombeiros, e foi o que eu fiz.

Chegaram em menos de 5 minutos. Um caminhão enorme, só faltava virem com sirenes e luzes. 6 sujeitos - completamente vestidos para retirar sobreviventes de dentro do World Trade Center durante o desabamento - entram e vão para o porão. Nos dão um documento para assinar, em que autorizamos eles a demolirem a casa.

Não foi preciso chegar a tanto. Eles só desmontaram a fornalha. E a Joey saiu lá de dentro, toda suja e assustada.

Agora, estamos só esperando o tal técnico da empresa especializada vir aqui remontar a fornalha, enquanto a temperatura dentro de casa cai. Vamos ver quanto vai custar a brincadeira.

E autorizamos o O'Malley e a Manu a baterem nela o quanto quiserem, hoje. Tá liberado.

Sobre a Joey  

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(sim, já está batizada).
Fomos a dois abrigos, ontem. O primeiro, meio bagunçado e sujo, com os gatos soltos dentro das diferentes salas.

Nós chegamos a balançar lá por causa de dois gatos: o primeiro, um peludão de 9 anos que se apaixonou por mim. Veio para o meu lado, ficou se esfregando e ronronando. Só que a Dê argumentou que o O'Malley nunca iria aceitar outro macho adulto dentro de casa e, com dor na consciência, deixamos o bichinho lá. Só que, em outra sala, encontramos outro macho adulto. Laranja, enorme, peludão, lindo. E também veio para cima da gente, pedindo carinho. Íamos deixar todos os princípios de lado e tentar adotar aquele mesmo, mas a mulher do abrigo disse que ele (e outros 4) pertencia a uma sem teto que circula ali pelas redondezas e que eles ficavam com os gatos de vez em quando para ajudá-la.
Melhor assim.

Então, fomos para o outro abrigo.

Arrumadinho, bonitinho, organizado. As donas são duas loirosas, tipo cheer leader, sacumé? Mini saia e botas? Mãe e filha.

E, logo na entrada, uma gaiolinha. E dentro, olhando para a porta, essa gatinha aí. A Dê se encantou na hora, abriu a gaiola, pegou a bichinha e ela quase explodiu de tanto ronronar. Na verdade, as duas quase explodiram, a Dê também ficou histérica. Foi amor à primeira vista. Ainda fomos olhar os outros gatos do abrigo para aliviar a consciência, mas o feitiço já estava feito.

Eu já contei aqui sobre a maldição que a Dê carrega? É assim: se ela entra em algum lugar (loja, supermercado, oficina, qualquer lugar), em poucos minutos começa a chegar gente, até o ponto em que fica impossível andar lá dentro. Já pensamos até em alugar a presença dela em lojas para melhorar os negócios, mas deixamos para lá.

Bão, a maldição funcionou ontem também. Pouco tempo depois que a gente chegou, o abrigo ficou cheio de gente. MUITO cheio. E, aparentemente, todo mundo queria adotar a nossa gatinha. Ainda bem que já estávamos preenchendo a papelada, senão...

Para você ter uma idéia da nossa sorte, um casal que chegou 10 minutos depois da gente havia adotado um dos irmãos dela dois dias antes, e voltaram lá apenas para tentar adotar a irmã, também.

Mas, enfim: já está aqui em casa, a Manu está com medo dela, o O'Malley está rosnando até para a sombra e parece que ela nunca fica cansada de brincar. E achamos que ela tem cara de Joey (diminutivo de Josephine). Calamity Joey. A Dê é que é chata e não me deixa colocar o sobrenome de Landingham... Mas ainda estou insistindo.

Ainda não consigo me lembrar por que é que adotamos a bichinha, não, mas ela vai ser devidamente mimada e estragada aqui...

e a família aumentou...  

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com vocês:

Gatinha!! (sim, ainda não conseguimos pensar um nome para ela)...


Avatar  

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01:38 da manhã de sábado.

Acabamos de chegar do filme, e eu tenho duas coisas para falar:

1. Putaquiupariu!!

2. Vamos comprar outros ingressos amanhã (a bilheteria estava fechada na hora que saímos).

Começaram as férias da Dê hoje, então, vamos ter 2 semanas para rever esse filme. Pelo menos uma vez, mas eu duvido que seja só uma...

homem de ferro 2  

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a garota da página 194  

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Lá no estúdio onde a Denise dá aulas de costura tem um monte de revistas e livros de moda. E eu passo um bom tempo lá de vez em quando, esperando as costureiras terminarem suas infindáveis conversas sobre tecidos e técnicas e softwares especiais para máquinas de costura que escaneiam seu corpo e vomitam um terno de 3 peças perfeitamente adequado ao seu corpo em 3 minutos e meio.

Bão, um dos livros que eu descobri lá e que vivo folheando é interessantíssimo: a história da moda vista atráves da história da revista Vogue. Fotos e mais fotos, artigos e mais artigos vindos desde o século XIX. E eu estava justamente comentando com a Dê como as coisas eram bonitas e interessantes até... Twiggy. A modelo andrógina e impressionantemente magra que mudou a forma como roupas eram vendidas lá na virada dos '60 para os '70.

A partir daí, parece que todas as revistas femininas ficaram exatamente iguais.

Alguém superpoderoso nesse meio da moda - alguém que, certamente, não gosta de mulher - decidiu que o padrão aceitável para as suas páginas a partir daquele momento seriam modelos magérrimas com cara de doentes e/ou drogadas, e todas as outras seguiram.

E fodam-se todas as mulheres do mundo, bombardeadas dia após dia com a mensagem por trás dessas fotos: se você não é magra a ponto de um refugiado etíope se sentir preocupado com sua saúde, você não é um ser humano interessante, ou que valha realmente alguma coisa.

E foi justamente a Twiggy, agora nos seus 60 anos, quem me chamou a atenção hoje na edição digital d'O Globo. Lá mostra a campanha abaixo, de um creme anti-rugas, e que gerou protestos na Europa por causa da cara de pau da manipulação photoshópica. O anúncio foi proibido - mas a empresa ainda teve a cara de pau de tentar se defender com uma historinha para boi dormir. Se quiser mais detalhes, leia aqui.

Uéu, tudo o que a gente já se cansou de ver, né? É assim mesmo, não tem nada o que se pode fazer, blá, blá, blá.
Mas aí eu descobri que o número de setembro da revista Glamour publicou essa foto aqui embaixo.



Uma mulher bonita, sorrindo. E ela tem um corpo impressionante! É algo que não estamos acostumados a ver em nenhum lugar: um corpo normal!

A revista não para de receber cartas elogiando a garota da página 194. E prometeu um número com fotos de mulheres normais, de tamanhos normais.

Quem sabe não dá para ter alguma esperança?

O Peru da Denise (ou manteiga nunca é demais)  

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Atendendo a inúmeros pedidos (pelo menos 1, da nossa advogada favorita Denise), segue a elogiadíssima receita do Peru da (minha) Denise, que foi servido aqui na Mansão Pinheiro Amaral no último Thanksgiving.

Reclamações, críticas e sugestões, ligue para o nosso serviço de atendimento ao cliente. Eu só não forneço o número para evitar que alguém se aborreça com a musiquinha de espera. Mas sua ligação é muito importante para nós.

Esta é uma receita para um peru de 8 kg, que dá e sobra (e, segundo a Denise, tem que sobrar) para umas 8 ou 10 pessoas.

Sobre o Peru

- NÃO compre peru previamente temperado.
- Se comprar congelado, descongele devagar, na geladeira ou com água fria. É devagar mesmo, coisa de um dia inteiro ou mais, dependendo do tamanho do peru.
- 2 dias antes de cozinhar o peru, limpe ele todo. Tire os miúdos e dê uma última lavada com cachaça (pode ser vagabunda). Deixe escorrer a cachaça, mas não enxague.

Sobre a salmoura

- O peru vai ter que ficar mergulhado em uma salmoura durante 24 a 36 horas antes de começar a ser cozido. Isso é parte do segredo para a carne ficar molhadinha.
- 9 litros de água. Em algumas receitas, os americanos substituem parte dessa água por suco de limão, laranja ou maçã (1/2 litro, mais ou menos). Arrisque.
- 2 xc sal granulado (tente usar o sal Kosher, judeu. Acho que dá para achar em lojas especializadas. Em último caso, use sal grosso. Sal refinado só em último caso e, nesse caso, é melhor reduzir a quantidade pela metade).
- 2 xc açucar
- 1 colher de sopa de pimenta em grãos (opcional)
- 5 a 10 folhas de louro (opcional)
- ½ xc ervas a gosto (opcional)
- 1 a duas cabeças de alho – dê uma amassadinha básica nos dentes, mas não é para espremer, não. (opcional)
- 4 a 5 limões cortados em rodelas. (opcional)

Coloque essa mistureba toda para ferver (pode ser em 2 panelas diferentes). O sal e o açucar têm que ficar completamente dissolvidos.
Deixe esfriar. Na verdade, a salmoura tem que ser resfriada. Tem que ficar na mesma temperatura do peru, que já vai estar descongelado dentro da geladeira. Só que é difícil imaginar quem tenha uma geladeira grande o bastante para, ao mesmo tempo, receber o peru e 9 litros de salmoura. Então, uma das possibilidades é você fazer a salmoura com menos água e, depois que ela tiver chegado à temperatura ambiente, acrescente água gelada ou gelo para dar a quantidade certa. Nós aqui demos sorte: no dia do preparo, a temperatura lá fora era de –4o C. Foi só deixar as panelas na varanda que tudo deu certo.

24 a 36 horas de iniciar o cozimento do peru, coloque o dito cujo dentro de uns sacões plásticos reforçados (ou em uma panela enorme, mas acho que o uso do saco plástico é melhor) e despeje a salmoura lá dentro. Coloque dentro da geladeira e esqueça. Ou, em linguagem culinária, reserve.

Sobre a manteiga de ervas

Essa manteiga vai ser colocada entre a pele do peru e a carne. Ela pode ser feita muito antes, e pode ser congelada por até 2 meses. No caso de ter sido congelada, deixe na geladeira pelo menos 24 horas antes de usar.

- 1 xc de manteiga sem sal (temperatura ambiente), diz a receita. A Denise usa com sal, mesmo.
- 1/2 xc de Shallots picados bem fininhos (cerca de 85 g). Shallots são uns primos da cebola e do alho chamados de chalotas em Portugal. Nunca vimos no Brasil, então, se não achar, use cebola roxa.
- 1/2 xc de vinho branco seco
- 1/4 xc de salsa fresca picadinha (cerca de 30 g)
- 1/4 xc de tomilho fresco picadinho (cerca de 20 g)
- 1/4 xc de salvia fresca picadinha (cerca de 15 g)

Em uma panela média, derreta a manteiga em fogo médio até começar a levantar fervura e formar espuma. Adicione as cebolas e cozinhe até ficarem macias e soltarem o cheiro, mexendo de vez em quando, uns 3 min. Adicione o vinho e ferva até evaporar completamente, uns 5 a 8 min. Misture a salsa, o tomilho e a sálvia e cozinhe até cheirar, uns 2 min mais. Retire do fogo, transfira para uma vasilha e reserve (toda receita que preste tem que ter a palavra “reserve” pelo menos umas 3 vezes) na geladeira. Quando estiver bem resfriada, coloque junto com o resto da manteiga na vasilha de uma batedeira e bata em velocidade média até misturar bem, cerca de 1 min.
Em um pedaço grande filme de cozinha, coloque a manteiga com ervas na forma de um cilindro de uns 3 cm de diâmetro. Enrole com o filme e refrigere.

Sobre o estufamento do peru

Tire o peru da salmoura e jogue fora (a salmoura, não o peru).
Lave o peru (evite usar sabão). Na verdade, apenas enxague o bicho, e o enxugue da melhor maneira possível com toalhas de papel, por dentro e por fora.
Jogue pimenta do reino moída a gosto lá dentro. Amasse um pouco de alho e passe por dentro, também. Aí, pegue o stuffing (2 cebolas grandes descascasdas e cortadas em 4, salsa em ramo sem picar, cebolinha também sem picar, 1 maço de alho poró, fatias de maças) e estufe o peru. Mesmo. Encha o bicho. Feche as cavidades amarrando as pernas dele com barbante. Palitos também são permitidos, apesar de olhados com certo desdém por culinaristas metidas. Segundo elas o palito fura a carne e solta os ricos caldinhos. Apenas feche essas coisas lá dentro, eu tenho que explicar tudo? Faça-me o favor...

Sobre o preparo final

Pré aqueça o forno a 165o C.
Retire o rolo de manteiga de ervas da geladeira umas duas horas antes do começo da função e corte em discos de ½ cm de largura.
Com o peito do peru para cima, vá enfiando as mãos cuidadosamente entre a pele do peru e a carne, separe bem a pele (cuidado para não rompê-la) e vá enfiando os discos de manteiga em todos os espaços possíveis, em contato com a carne.
Agora, aqui tem um probleminha: é muito fácil achar aqui nos EUA uma panela própria para assar perus. Olha a foto aí:


Ela tem essa grelha que mantem o bicho fora dos sucos embaixo, e permite que o calor do forno circule livre por ele todo.
Coloque o peru com o peito para baixo na grelha. Pincele todo ele com manteiga (pode usar o que sobrar da manteiga de ervas).
Coloque os miúdos do peru dentro da panela, por baixo da grelha, e acrescente um pouco de água.
Coloque o peru dentro do forno pre-aquecido.
Para um peru de 8 kg (essa nossa receita aqui), ele vai cozinhar durante umas 4 ½ a 5 horas.
Durante a primeira hora do peru com o peito para baixo, cubra tudo com papel alumínio.
Depois de 1 hora do começo do cozimento, pincele novamente com a manteiga derretida.
Daí em diante, a cada ½ hora pegue os sucos do fundo da panela e jogue sobre o peru, molhando-o o máximo que puder de cada vez. A gente usa um conta-gotas gigante, também muito fácil de achar aqui. Faça isso rapidamente para que a temperatura do forno não caia.
Na metade do tempo de cozimento (2 horas), vire o peru, deixando o peito para cima. Pincele com manteiga de novo e continue jogando os sucos por cima.
½ hora antes do tempo final de cozimento, verifique a temperatura da carne. Faça isso no peito e nas coxas, e evite encostar em algum osso, que vai estar com uma temperatura superior. A carne tem que estar entre 75 e 80o C.

Se deu tudo certo até agora, retire o bicho do forno, deixe descansar durante uns 20 minutos ou ½ hora e pode servir.
Apesar de ser bonito ver aquele peru chegar inteiro na mesa e ser cortado lá, é mais prático destrinchar o bicho todo na cozinha e colocar os pedaços em uma travessa bonita, que pode até ser decorada (eu gosto de fios de ovos e cerejas, mas a Dê não sabe fazer, ou diz que não sabe para não fazer para mim, sabe-se lá o que se passa na cabeça dessas mulheres).

Congele a carcaça para fazer uma sopa no inverno.

Se ficar bom, convida a gente no ano que vem.

eu tenhô...  

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Robin Hood  

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Russel Crowe e Cate Blanchett em um filme do Ridley Scott?

I rest my case.

(até imagino a cara da Rubeolina quando vir isso... rs...)

música de qualidade  

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Lembrei dos meus irmãos: do Marco, por que toca violão. Do Marcelo, por que cantava em inglês desse jeito quando era garoto...

"Avatar": uma flecha no coração da máquina  

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Na próxima sexta feira, dia 18, estréia aqui o novo filme do James Cameron, de Titanic. Um filme que ele levou anos para produzir simplesmente por que a tecnologia não existia, e ele foi atrás, "inventando" junto com a Sony as câmeras necessárias para fazer as filmagens em 3D.


Eu já estava em pulgas para ver esse filme mas, agora, lendo esse belo texto da Ana Maria Bahiana, estou quase tão ansioso quanto estava domingo passado, antes da final do Brasileirão (achou que eu não iria mais falar do Flamengo, né? há!).


Então, já que temos que esperar, mesmo, leia aí também.



Eu tinha oito anos quando vi Hatari! de Howard Hawks, a primeira vez no falecido Roxy, no Rio de Janeiro, e muitas vezes mais no falecido Arte de Teresópolis, na serra fluminense. Saí do cinema sem saber o que tinha acontecido comigo. Queria ser John Wayne. Queria estar nas savanas da África, num jipe a toda velocidade, entre zebras e rinocerontes. Queria saber como se podia filmar uma coisa daquelas, “de verdade” e não como os Tom & Jerrys das domingueiras no Cine Pax de Ipanema. Queria saber quem era Howard Hawks, como funcionava uma câmera, como se fazia um filme. Meu coração aventureiro, até então alimentado por Julio Verne, Monteiro Lobato e Jack London, realizava o que parecia impossível: ver o que até então apenas imaginava. Foi, certamente, o primeiro filme que mudou minha vida, um impacto semelhante ao de alguns anos depois, quando eu ouviria os Beatles pela primeira vez.
Eu queria muito ter oito anos agora e ver Avatar. Mesmo considerando – especialmente considerando – que meninas e meninos de 8 anos, hoje, são visualmente muito mais sofisticados do que os da minha geração, esse é o filme que deve se ver no momento em que os fundamentos dos nossos gostos e ambições estão se formando. Visto pelos olhos de alguém entre 8 e 13 anos, este é o filme que pode fazer o que Hatari! fez por mim: deflagrar uma paixão incontrolável pela imagem em movimento.
Com oito anos a rendição à poderosa magia de Avatar seria imediata e irrestrita. Não se questionaria o diálogo tipicamente cameroniano – que , na sua urgência e simplicidade, lembra muito os diálogos de graphic novels – nem se ficaria o tempo todo esperando um defeito na gloriosa tapeçaria digital construída por Cameron e a WETA (em vão: não há.)
Mas não adianta. A mente adulta quer pisar no freio mas não consegue. Avatar tem aquilo que só o melhor cinema proporciona: o poder absoluto de ativar nosso inconsciente, provocar um estado de sonho acordado, um transe rigorosamente sob controle na sala escura. E em 3D, como sonhamos mesmo.
E – o que diferencia um grande filme de um filminho – honra essa capacidade enchendo seus velozes 150 minutos com uma poderosa meditação sobre os eternos ciclos de expansão, conquista, dominação e genocídio que pontuaram a trajetória da humanidade desde que saímos das cavernas. A história, simples, tem a força dos bons mitos: humanos fugindo da Terra que devastaram ocupam o planeta Pandora, coberto de luxuriante vegetação, repleto de infinitos recursos naturais e habitado por uma espécie humanóide de três metros de altura, pele azul, capaz de respirar o ar do planeta (fatal para terráqueos) e reverente a toda vida ao seu redor. Como não repetir as tragédias de Américas, Áfricas, impérios outros?
Levado a habitar o corpo de um dos nativos (num “avatar”) um humano (Sam Worthington) se torna capaz de andar em seus passos e ver com seus olhos. É um transe dentro do transe – o avatar só funciona enquanto seu “condutor” está dormindo, uma das metáforas visuais mais fortes e bem usadas do filme. Levada pelo sonho lúcido, a consciência vem, inevitável. No final, tudo se resumirá a um arco e uma flecha contra uma armadura robotizada, outra metáfora maravilhosa para o choque de duas visões opostas do que seria a “civilização”.
Cameron é um realizador à moda de seus grandes antecessores, os Griffiths e Meliès da história do cinema : sua visão exige o avanço da tecnologia, e ele não espera por ela, mas faz. Que ele tenha proporcionado um verdadeiro salto quântico ao cinema para contar uma história de tamanha integridade moral e precisão temática, neste momento, é simplesmente notável.
Não adianta ser esnobe: é imperdível.
pe esse: Rubeolina também escreveu sobre o filme. Olha lá.



Official Avatar Movie

minha mulher é um doce  

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Enquanto eu estava imerso em atividades importantíssimas (acompanhar o Mengão na final do Brasileirão), a Dê me deu uma folga e... foi para a cozinha.
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Quando eu me dei conta, ela havia feito cookies, marshmellows, madeleines, pinwheels, brigadeiro, palha italiana e bomboms de chocolate para serem nossos "presentes de fim de ano" para os amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
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MadeleinesCookies
PinwheelsPalha ItalianaBombons de chocolate (com recheios de doce de leite, licor...)
O encaixotamento (viu os marshmellows ali?)
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Como bem frisou minha prima Daniella, eu não sei como é que eu ainda não sofro de obesidade mórbida.

E, acredite: ficou tudo lindo e muito gostoso. O fotógrafo aqui é que é muito ruim, não fez justiça aos acepipes.



(e a americanada aqui que não consegue entender que tudo é feito em casa?! eles sempre acham que a gente comprou em algum lugar...)

e continuando a festa  

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é équiça!!!  

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Be not afraid of greatness–Shakespeare, Twelfth Night, II, v

é hoje o dia...  

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imitando Barbacena  

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11:31 da manhã.

12 graus Celsius. Negativos.

Diliça!!

Thanksgiving dos outros é refresco  

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Uma imagem fala mais que mil palavras, então, aqui vai um resuminho do Thanksgiving aqui em casa:
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Tudo começou com o planejamento meticuloso. Denise procurando todas as dicas possíveis na net, desde o melhor tempero para o peru até a melhor maneira de colocar os talheres na mesa.
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A lista do menu, dos utensílios, de tudo o que precisávamos. São 18 páginas, fora os anexos.
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O planejamento levou à descoberta de que não tínhamos uma toalha para colocar na mesa. Ainda bem que a Dê tem 4.523 diferentes cortes de tecido em casa, todos catalogados, e achamos esse verdão aí que ia ficar bem bonito. Então, terça e quarta feira foram dedicados ao corte e costura de nossa toalha para as festividades.
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A seguir, a compra do peru. Aqui, O'Malley confere se a caixa que trouxe a mega ave aqui para casa era verdadeiramente segura.
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Também descobrimos que não tínhamos uma faca legal para partir o peru, o que levou à antecipação do presente de Natal da Dê - suas super-hiper-mega-ultra facas ninja. Pela foto, dá para ver que ela gostou das dita cujas.
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Os americanos têm um jeito de preparar o peru que o deixa tenro, molhadinho. Sim, eu sei que deve ter gente dando risada dos duplos sentidos dessa frase, mas deixa essa sua mente poluída fora da discussão. Aqui, uma salmoura (9 litros de água, sal, limão, ervas e outros ingredientes secretos) no qual o peru iria ficar descansando durante 2 dias. Acredite, funciona.
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O peru esperando a hora de ir para o forno, dentro da geladeira, em um sacão plástico com a salmoura.
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A preparação. Denise coloca manteiga e ervas embaixo da pele do peru. Trabalho prá caramba.
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Nem só de peru vive um thanksgiving. Denise fez marshmellow em casa para decorar o bolo de chocolate que iria ser servido na sobremesa, junto com sorvete de baunilha. Ela fez uma torta de maçã, também, que ninguém tocou (ninguém deixou espaço para isso, pior para mim que tive que comê-la praticamente sozinho, impressionante como eu sofro).
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A chef, já na hora que os convidados estavam chegando.
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Nossa mesa bunitinha, com as porcelanas inglesas que compramos por aqui. Chic, eu agarantcho.
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Meu primeiro prato. Mas ninguém foi indelicado de contar quantos foram consumidos no total.
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Alguns dos convidados (Scott e Marlyn, e seu filho Conrad, com a gloriosa camisa dos Denver Broncos, que humilhou os NY Giants em um jogo que aconteceu bem na hora do jantar). Khadija, Susan e Vanessa chegaram atrasadas, vê se pode?!?
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O bolo de chocolate com os marshmellows.
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A cozinha no "depois". Precisamos de 3 dias para colocá-la em ordem, de novo.

Natal antecipado  

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Sim, eu ainda vou falar do Thanksgiving. Sim, tiramos muitas fotos.

Mas tem uma historinha que tem que ser contada antes:

Na quarta feira, arrumando as coisas para o jantar, nos demos conta de que não tínhamos uma faca realmente boa para partir o peru.

E eu já estava planejando dar uma ultra-super-hiper faca japonesa ninja para a Dê como presente de Natal (sim, minha mãe me ensinou que utilidades domésticas não são um presente real, mas ela não conhecia a Denise).

Então, fomos a uma loja legal e compramos não uma, mas um conjunto de 7 facas ultra-super-hiper-ninjas, e a Denise ficou eufórica.

Tanto que resolveu antecipar o meu presente de Natal, também: ela me deu a coleção completa do West Wing. 45 discos, 154 episódios, montes e montes de extras.

Não existe nada na TV que chegue ao menos perto da qualidade dessa série, acredite. Desde ontem, já assistimos 16 episódios em sequência - e olha que passamos o dia inteiro fora, hoje.

Enfim, era só para me gabar.

O crepúsculo das Julias  

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A Fal está escrevendo/falando/propagandeando o filme (e o livro) Julie & Julia - que, aliás, eu recomendo de com força.
E eu tive que pedir um socorro lá no blog dela. Falei mais ou menos o seguinte:
Fal, me acode, que nossa muié surtou.

Vc aí falando das Julias, e ela entrou de cabeça no Twilight, leu os 4 livros de enfiada e está aqui agora, vendo o primeiro filme e suspirando feito uma garotinha de 14 anos.

Aliás, ela nem acabou ainda o livro das Julias, parou perto do final (como é que alguém consegue parar de ler um livro perto do final, me explica?!) para ficar enredada com a história do vampiro:
1. Adolescente;
2. Que anda de dia;
3. Que não come - nem seduz - ninguém;
4. Que não bebe sangue de gente;
5. E que é chato bagarai.

Que raios de vampiro é esse?!

aimeudeus, aimeudeus, aimeudeus...  

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só faltam 3 jogos...

Gradicido  

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Sabe aquela história bem comum no Brasil de "vamos marcar um jantarzinho lá em casa" e que é só da boca prá fora?

Ou, mesmo se o tal jantarzinho for marcado, é bom ligar antes para confirmar para ver se vai acontecer mesmo?

Aqui é diferente.

Quando compramos a casa, ainda deslumbrados com o tamanho da cozinha (principalmente depois de passarmos quase um ano na minúscula cozinha do apertamento lá do centro), avisamos ao Scott e à Marlyn que o Thanksgiving esse ano ia ser aqui.

E nos esquecemos que falamos isso.

E ontem a noite, por sorte, o Scott nos lembrou que assumimos esse compromisso, e que temos uma semana para nos prepararmos. Ia ser um vexame o povo aparecer aqui em casa e a gente não ter nem Coca-Cola para servir...

São Paulo e Palmeiras vão tremer  

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Helpdesk  

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O problema é antigo:


ôôô, a Manu voltou  

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Pegamos Manu na Clínica agorinha.
Ela está numa falação, numa animação que nem te conto. Dá para entender, depois de passar 3 dias dentro de uma gaiolinha.
Mas está aqui, se dando um banho completo depois de fiscalizar a casa inteira e acho que dorme daqui há pouco.
O mais engraçado está sendo a reação dela ao O'Malley. Ele começou, como sempre, a rosnar e a tentar dar uns tabefes nela. Só que ela está olhando para ele de cima, com uma empáfia engraçadíssima.
Parece querer dizer: "depois do que eu passei, esses seus rosnadinhos não são nada". Ou "você se acha grande? Tinha que ver os cachorrões que eu enfrentei lá"...
De todo jeito, está aqui, está comendo e parou de vomitar. Vamos só torcer para que nada disso se repita.
pe esse: eu sou um grosso, maleducado e semducação! As duas fotos da Manu que eu postei aqui foram feitas pela fotógrafa oficial dos gatos Pinheiro-Amaral, tia adotiva dos bichanos, madrinha de bateria e grande amiga Sora Lacerda. (desculpa aí a falta de créditos, Sora...)

Boletim Médico 3  

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O veterinário ligou hoje, para nossa surpresa (achávamos que só os técnicos estariam trabalhando na Clínica durante o fim de semana).
E disse que a Manu voltou a vomitar de ontem para hoje e que ainda não se sabe o porquê. Mas que ela voltou a comer, o que é um excelente sinal.
Amanhã eles abrem logo cedo (7:30 da manhã) e vamos estar lá na porta, para saber dela. Espero que já dê para trazer a bichinha para casa.
Como antecipamos que o O'Malley vai ficar super ansioso e nervoso e vai querer cobrir a bichinha de porrada quando ela chegar aqui, compramos um negócio que promete: um aparelhinho elétrico igualzinho aqueles que difundem um repelente de pernilongos, sacumé? Pois esse solta um cheiro que imita os ferormônios faciais dos gatos (Feliway é o nome do negócio).
Explicando melhor: sabe quando gato esfrega o rosto em algum lugar? ele está marcando aquele lugar como seguro - se o lugar é perigoso, o gato faz xixi. O que esse aparelho faz é soltar um cheiro pela casa (imperceptível para nós) que diz que a casa inteira é segura. Estranho, né? Mas funciona...

Boletim Médico 2  

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Estivemos na Clínica agora pela manhã, e a Manu voltou a vomitar durante a noite, e se recusa a comer qualquer coisa.
Resultado: ela vai continuar lá até segunda feira, pelo menos. A Clínica fecha agora ao meio-dia e não vamos poder voltar lá para vê-la, e nem ter notícias dela até depois de amanhã.
É uma agonia, mas pelo menos lá ela está recebendo fluidos e algum nutriente diretamente pelo soro.
E é de partir o coração ver o quanto ela se agarrou na Denise, apavorada, pedindo para a gente tirar ela dali.
Bom, não temos o que fazer a não ser esperar. E torcer para que ela se recupere. Mas é uma meleca não saber nem o que está causando isso nela...

Boletim Médico 1  

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Estivemos na clínica no fim da tarde de ontem e Manuzinha estva lá, no soro. É de partir o coração ouvir o miadinho dela "pedindo" para a gente tirá-la daquele lugar esquisito e com cheiros estranhos. O veterinário disse que não acharam absolutamente nada de errado com ela, que os exames não mostraram nada. De todo jeito, ela parou de vomitar e está sendo hidratada. A previsão é que poderemos trazê-la para casa na manhã de sábado. Levamos umas camisas usadas, com o nosso cheiro, para deixar dentro da gaiola em que ela está. É um conforto pequeno, mas já é alguma coisa.
Estou cada vez mais convencido de que ela se intoxicou com a tinta da pintura dos quartos.
E não quero ser eu na hora de ver a conta...

2012  

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Divertido. Vale o preço do ingresso. Mas é só isso.
O roteiro tem falhas maiores que a de San Andreas e, no meio do filme, tem uns discursinhos pregando o quanto a humanidade é maravilhosa e lava mais branco que são constrangedores. Tive que conter a Dê à força para que ela parasse de resmungar contra os absurdos da história (teve uma hora em que ela quase conseguiu fazer mais barulho que o bando de adolescentes mal-educados sentados atrás de nós).
Mas vá ver. Só não espere muita coisa além dos (mais que perfeitos) efeitos especiais.

xPhone  

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outro dia eu postei aqui um videozinho sobre o Courier, da Microsoft, meu novo objeto de desejo (acho que em uns 20 anos deve estar disponível).

Mas hoje eu descobri o melhor celular do mundo. Alemão, é claro, mas 'tá decidido: é esse.

Manu  

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Nossa Manuzinha está doente.
Aconteceu de repente: quarta feira acordamos com ela choramingando e, quando vimos, ela havia vomitado em vários lugares diferentes.
Ela não é de fazer isso mas, como achei uma bola de pêlos junto com restos de comida, pensei que seria algo simples.
Bom, nada com a Manu é simples.
Ela continuou vomitando o dia inteiro, sem comer ou beber nada. E sem ir à caixa de areia, também.
No fim da tarde, levamos ao veterinário. Fez radiografias, e não acusou nada. Tomou um pouco de soro para evitar desidratação e voltamos com ela para casa.
Eu liguei a lareira, fiz uma caminha com um cobertor para ela lá perto e a deixamos descansar - e parecia que tudo estava bem. Ela ainda vomitou de novo na manhã de quinta mas, depois disso, parou. Chegou até mesmo a lamber um pouquinho de comida, mas só queria ficar parada, dormindo.
Bom, no final da tarde de ontem, começou a vomitar de novo. Não com a intensidade de quarta feira, mas volta e meia lá estava ela, botando bile para fora. Continuava sem comer e beber nada e assim passou a noite.
Agora, de manhã, a levamos ao veterinário de novo e a deixamos lá.
Acabaram de me ligar, dizendo que os exames de sangue não acusaram nada, e que vão fazer um contraste, para ver se ela tem alguma obstrução no sistema digestivo.
Só a tarde vamos saber se descobriram algo.
O'Malley está desnorteado, sem saber o que fazer.
A Dê e eu, também.

Vencer, vencer, vencer...  

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FotoDivulgação/VIPCOMM

A casa cinza  

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Quando nos decidimos a comprar a casa (essa frase está certa?! tenho a impressão de que meu português está indo para o buraco, sem que meu inglês melhore nada no processo), começamos a procurar no centro da cidade, perto de onde morávamos.
E eu vi um anúncio de uma casa fabulosa: construida em 1885, reformada de uma maneira linda. O problema é que pegaram aquele casarão e dividiram em 4 apartamentos, sendo que o único ainda disponível tinha a entrada, sala, cozinha e banheiro no térreo e quartos no porão. E era pequeno, para o que imaginávamos. Se eu fosse solteiro, seria perfeito - e os gatos iriam amar o janelão que dava para uma rua movimentada.
Bão, pelo menos conhecemos um corretor e dissemos para ele o que queríamos. Ou melhor, o que achávamos que queríamos.
No fim de semana seguinte, ele nos levou para conhecer um monte de casas velhas, no centro, e que precisavam desesperadamente de grandes reformas.
Nós não tínhamos dinheiro para comprar uma casa E fazer uma reforma.
Ele então nos levou para o sul da cidade, muito longe de onde achávamos que seria conveniente, e nos mostrou uma casa recém construída.
Espaçosa. Aberta. No fim de uma rua sem saída. Um porão no osso, pedindo para ser algo interessante algum dia. Uma suíte de casal enorme, com um banheiro enorme. 3 quartos (um para o Henrique, um para as coisas de costura da Dê e o terceiro para nossos planos futuros). Uma cozinha enorme, espaçosa, prática. Um jardim na frente e um grande quintal no fundo. E pintada inteiramente em um cinza arroxeado esquisito.
Eu me encantei pela casa. E o corretor, enrolado que só, nos deu o bolo nos próximos 2 fins de semana, inventando umas desculpas completamente estapafúrdias, e acabamos dispensando o cabra (quando viu que iria perder os clientes, ele ainda tentou uma jogada desesperada e ficou me ligando e mandando e-mails, o último dos quais terminando com promessas de "mucho cariño". Ainda bem que nos livramos da mala...).
A nova corretora, Kim, era diferente. Eficiente, organizada, interessada. Nos levou para ver montes e montes de casas, algumas bem interessantes. Mas eu não tirava a casa cinza da cabeça (para desespero da Dê) e, no fim, ficamos com ela mesmo.
Só que, antes de nos mudarmos, alguma coisa tinha que ser feita. E nós pintamos os banheiros, a lavanderia, o escritório, o quarto C (de "costura"), o closet e a suíte. Verdes, vermelhos, amarelos, marrom escuro, qualquer coisa era melhor que o cinza triste e opaco de dentro de casa.
Bão, estamos agora na Fase 2 da pintura: o quarto B (o primeiro ao lado da suíte, e o menorzinho da casa) ganhou um creme/pesseguinho, muito claro e muito bunitim. E minhas habilidades como pintor melhoraram muito, estou orgulhoso do trabalho que fiz lá. E agora só falta o quarto D (De hóspedes, ou Do Henrique, também pode ser chamado de quarto H), que vai ser azul. Acabo tudo no fim de semana e, depois disso, vem o grande desafio: a fase 3 vai ser pintar as salas e a cozinha, incluindo aí o pé direito duplo da entrada.
Quem disse que a gente não se aventura por aqui?

Courier, um booklet (WTFIT?)  

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Sim, eu sei que é feio esse negócio de consumismo desenfreado, que a gente tem que se ater a valores espirituais e éticos, etc, etc.

Mas o que você faz quando descobre que está para ser lançado no mercado algo como isso:

tem mais imagens/informações no site Gizmodo.

Quando o inverno chegaaaaarrrr...  

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Neva sem parar há 48 horas.
A Dê nem foi trabalhar hoje - não havia condições de sair de casa. E, pelo jeito, amanhã também vai ser difícil.
Temperatura agora, 20:32 de quinta feira: -5 Celsius. E não foi muito mais alta durante todo o dia, não.
O resultado é que a neve vai acumulando, e algumas imagens interessantes aparecem.
Como a da casa, quase soterrada:

ou a neve tentando entrar porta adentro, e o O'Malley adorando o frio (descobrimos que ele é um gato siberiano, só pode):A Manu não quer nem saber. Ela é um gato do Sião, lugar quente. Só quer sabe de ficar quietinha na frente da lareira.

uéu, me like it...

Da Terra à Lua  

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Em 1998, a HBO exibiu esse seriado, produzido por Tom Hanks.
Conta basicamente a história do Programa Apollo, em 12 episódios, e eu me lembro que fiquei mesmerizado na época, e sempre quis ter os DVDs.
Agora, depois de visitar o Kennedy Space Center (e ver a caixa sendo vendida lá por US$ 99,00), a Dê decidiu que eu sou um bom marido e merecia um presente de Natal antecipado. Entramos na Amazon e, por menos de US$ 25,00, compramos a coleção, que chegou essa semana.
Vi os dois primeiros episódios hoje, e nem consigo contar quantas vezes meus olhos ficaram marejados, emocionado. Sim, eu sou uma besta, e quem fez essa série sabe direitinho manipular seu público, mas esse não é o ponto.
O ponto é que é das coisas mais legais que já vi, o programa espacial é daqueles momentos que definem a história e eu morro de vontade de ser um astronauta quando eu crescer.

once you are Flamengo...  

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Rumal Ecsa!!

O último símbalo (sescual)  

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Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown. Nunca mais compre um livro do Dan Brown.
E veja se aprende!...

Emprego  

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As notícias são de que a crise americana, a maior desde a Grande Depressão dos anos 30, pode estar caminhando para o seu fim.
No entanto, ainda vai demorar um pouco até que o mercado volte ao normal, e as empresas a contratar.
No desespero, estou pensando em procurar algum emprego fora da minha área, mesmo. Como penso que pode ser algo provisório, acho que eu aguento me submeter a uma situação meio desagradável como a do sujeito desse videozinho aí.
Só não sei se a Denise vai me apoiar nessa...


Orlando Furioso 11  

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bão,
está na hora de encerrar a história - que ficou chata. Era para contar os causos de lá, e virou um guia de Orlando mal escrito.
Então, finalizando: Sábado, um presente especial para mim: fomos ao Kennedy Space Center. Sim, exatamente, ao Cabo Canaveral, de ondem sairam e saem os foguetes para o espaço, a fronteira final.
Eu acho que já falei antes que, vendo o discurso do Rei Henrique V aos seus homens antes da batalha de Agincourt, dá um puta orgulho de ser inglês. Assim como ver os gols da Copa de 70 dá um puta orgulho de ser brasileiro.
Uéu, eu tenho um puta orgulho de ser americano toda vez que eu vejo qualquer coisa relacionada aos primórdios dos vôos espaciais. Os projetos Mercury, Gemini e Apollo são uma mistura de coragem, inventividade e gênio que me assombram até hoje e, quem não viu, procura para assistir uma minissérie feita para a HBO pelo Tom Hanks chamada "Da Terra à Lua". São 12 episódios para se assistir de joelhos.
Enfim, foi com esse espírito que fomos parar lá no Kennedy Space Center.
Admito que não é para qualquer um. Você tem que gostar da coisa - e a cara de mais-ou-menos da Dê o tempo todo me lembrava isso. Mas é emocionante demais ver as bases de lançamento. Os modelos de cápsulas em tamanho real. O Saturn V - aquele foguete de 30 andares que levou o homem à Lua. Os trajes. Os papéis. Os depoimentos dos malucos. Os filmetes com crianças dizendo que, quando crescerem, querem ir ao espaço.
Então, para resumir: Obrigado, Dê, pelo presente. Adorei ir até lá, ver aqueles brinquedos de crianças grandes.
E o último dia?
Domingo era para ser um dia de descanso. Estávamos com um carro alugado e poderíamos ir para qualquer lugar.
Mas se tem uma coisa que deu para ver durante toda a viagem foi que:
a) precisávamos combater o calor, e
b) a Dê adora água.
Então, no último dia fomos para o Aquatica, o parque aquático do SeaWorld. Piscinas de ondas. Piscinas com correntezas artificiais. Escorregadores para descer com bóias simples. Com bóias duplas. Com tapetes. Sozinho ou acompanhado. Tubo transparente por onde você escorrega dentro de um tanque com golfinhos. Uma grande praia artificial.
Saímos de lá duas horas antes do parque fechar, mais mortos que vivos. Fomos para o hotel descansar um pouco e arrumar as malas. E chegamos em casa no meio da segunda feira, para desconfiança dos gatos (o O'Malley chegou a rosnar para a Dê), minha alegria (com a temperatura) e nossa tristeza (com nossos narizes entupidos e ressecados).
A Dê voltou ao trabalho hoje, e já estamos planejando a próxima aventura: esquiar nas montanhas aqui perto no Dia de Ação de Graças, em novembro.
Aguardem.

Orlando Furioso 10  

Posted by Andrehpa in

O outro parque da Universal, o Islands of Adventures, prometia. E entregou.

Começamos com uma montanha russa de última geração, Incredible Hulk Coaster - mas que ficou atrás de pelo menos outras 5 na nossa listagem final. Depois disso, um dos melhores brinquedos de todos os parques: The Amazing Adventures of Spider Man. Não dá para explicar como eles fazem, não, mas é uma mistura de montanha russa interna com filmes 3D extremamente realistas. O momento em que você cai do alto de um prédio para ser salvo no último segundo pela teia do Homem Aranha é ducaraglio!!

Saindo dessa área da Marvel, você entra em uma área toda decorada com personagens de histórias em quadrinhos antigas. É sensacional, e é um pecado que as lojas de lá não vendam revistas com esses personagens. Iriam sair como pão quente.


Foi dali que não consegui tirar a Denise.

Afinal, eles têm dois dos brinquedos-molhados mais divertidos de todos os parques: o Dudley Do-Right's Ripsaw Falls (barco-caindo-de-despenhadeiro-dentro-d'água) e o Popeye & Bluto's Bilge-Rat Barges, uma balsa solta em uma corredeira. Não adianta, você fica completamente encharcado. A Dê foi, pelo menos, 5 vezes em cada um...

Passamos pelo Jurassic Park (eles têm outro desses brinquedos barco-caindo-de-despenhadeiro-dentro-d'água) e o centro de recepção de turistas feito igualzinho ao filme. Mas, como é uma atração antiga, já estão desfazendo algumas partes para a implantação de algo que vai ser inaugurado ano que vem: The Wizarding World of Harry Potter. Pelo que vimos das construções, promete.

Chegamos, então, a mais radical montanha russa de todas: Dueling Dragons. São, na verdade, duas montanhas russas entrelaçadas, onde os carros parece que vão se tocar a cada curva. Andamos nas duas e só não recebeu a nota máxima no quesito montanha russa exatamente por sua melhor qualidade: é radical demais, nos deixou tontos e com dor de cabeça. Saiu um pouco fora do conceito "diversão". Mas talvez seja por que somos um casal de meia idade, nem leve isso em consideração.

O que dizer, então, da atração mais boba e chata de todos os parques? Poseidon's Fury é constrangedor. E já falei demais.

Finalmente, a parte infantil do parque, toda baseada nos livros do Dr. Seuss (O Gato na Cartola, Como o Crinch Roubou o Natal, Horton e o Mundo dos Quem). É para voltar lá com as crianças...

Orlando Furioso 9  

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Quinta feira, 8 de outubro. O dia mais quente na Flórida desde 1941.

Chegamos ao parque da Universal Studios cedo e, com isso, conseguimos evitar mais uma vez as filas.

Começamos o dia devagar: um filme 3D do Shrek, engraçado e bem feito. Depois disso, radicalizamos: Hollywood Rip, Ride, Rockit, a melhor montanha russa que pegamos. Nela, vc escolhe a trilha sonora que vai lhe acompanhar, e foi bem divertida.

Depois disso, vimos um pequeno show dos Blue Brothers no meio da rua - e eu suei mais que vela de filtro. Para nos refrescarmos, entramos para uma montanha russa dentro de um pavilhão - Revenge of the Mummy (legal!) e uma apresentação mostrando os efeitos especiais do filme Twister - mas já está bem defasada, é até meio chatinha.

Outra atração ligada a um filme "antigo" é Jaws, onde você faz um passeio de barco e é atacado pelo tubarão gigante do filme de 1975. Como nos ataques o tubarão espirra água em você, a Dê adorou...

O calor estava insuportável, eu já estava começando a me sentir mal. Assim, nossa nota para Men in Black: Alien Attack é baixa, mas acho que fomos injustos. Uma montanha russa interna, onde você tem uma arma e atira nos aliens que vão aparecendo pelo caminho. No final, seus pontos são computados para alguma coisa, mas não me pergunte. Pedimos arrego.

Fizemos uma pausa para o almoço em um restaurante e ficamos lá dentro mais tempo do que o necessário, até o sangue voltar a uma temperatura aceitável. Bendito ar-condicionado.

Saímos de lá e fomos ver uma pequena exposição/homenagem sobre I Love Lucy - Lucy, a Tribute e estávamos prontos para o resto.

Começamos com a realização de um filme catástrofe, Disaster. O mais interessante, de longe, é a moça que é a mestre de cerimônias do evento. Morremos de rir desde a entrada, onde ela organiza o povo para entrar (a piadinha que ela faz com a Amy Winehouse é ótima), passando pela interessantíssima parte onde ela contracena com as imagens do Christopher Walken (o diretor do filme que está sendo rodado) até o momento em que ela tem que gravar, em menos de 6 minutos, as principais cenas do filme sozinha. O gran finale, um passeio de metrô que sofre com desmoranamentos, descarrilhamento e inundações nem chega perto do que rimos com as gracinhas da moça.

A Dê tem uma birra gratuita e inexplicável dos Simpsons, assim, deixamos para lá uma das atrações, uma outra montanha russa interna com Springfield como cenário. Pulamos também toda a parte infantil e terminamos o dia com outra atração interessantíssima: Terminator 2: 3D Battle Across Time. Uma mistura de filme 3D com atores absurdamente bem realizada, feita pelo James Cameron em pessoa ao custo de um filme inteiro: 100 milhões de dólares. De longe, o melhor dos filmes 3D que vimos em toda a viagem e que também tinha uma atração extra: a moça que faz a apresentação, posando como uma diretora de relações públicas da Cyberdyne Systems Corporation. Suuuuper.

Saimos do parque e fomos nos embebedar no Hard Rock Café ali ao lado, fazendo hora para pegar o ônibus para o hotel. O dia seguinte seria só para diversões mais radicais.