Isso é para o meu irmão Marco:
aprenda como se toca violão, tá?!
essa menina só tem 9 anos de idade!!
(roubado do blog da K. A. Thompson, que vem a ser a dona do Max, the psicokitty)
Tron Legacy
E eu mostrei para ele o teaser de Avatar, do James Cameron, que promete revolucionar o cinema 3D. Alguma coisa como "Star Wars encontra o Senhor dos Anéis". O primeiro filme que o caboclo resolve dirigir desde Titanic. E que tem a cara da Dê (sim, estaremos lá no dia da estréia). Pena que não consegui o videozinho para colocar aqui (de todo jeito, dá para ver nesta página).
Mas bobagens não tem nacionalidade. Olha essas aqui, de jornais dos States:
um carteiro parando nas caixas de correio? suspeitíssimo!
e, do lado dele, um sujeito sem pernas aplaudia de pé...
por esse raciocínio, um bi-lionário é quem tem 2 milhões?!
eu acho essa estatística furada. Acho que gravidez entre adolescentes começa a cair ali pelos seus 18 anos...
Não,
eu não tenho a menor idéia do que seja uma escala pentatônica.
Mas o Bob McFerrin é genial!
(roubado do Blog do Ico)
Eu tenho que confessar: eu sou um dos que tinha um forte preconceito contra os Prawns.
Quando eles chegaram, eu era apenas um adolescente cheio de idéias pré concebidas sobre seres de outros planetas.
Eu estava pronto para o ET – fofinho apesar de feio – ou para o monstro de Aliens – uma fera devoradora de gente. Ou para os Vulcanos. Ninguém nunca me disse que nosso primeiro contato com uma civilização alienígena se daria através da chegada de uma nave acidentada, carregando mais de um milhão de monstros feiosos, ignorantes e subnutridos.
A escória.
Se tivessemos que lidar com os pilotos e engenheiros que projetaram uma nave capaz de viajar pelo espaço, ou os soldados que poderiam operar aquelas armas malucas que eles têm, a história seria outra.
Mas nós não temos nenhum respeito pela escória.
Seres incapazes de se defender sozinhos. De se alimentar sozinhos. De explicar de onde vieram e para onde iriam.
E nós mostramos a faceta mais horrorosa da humanidade: nós os tratamos como sempre tratamos as nossas próprias populações indefesas. Como lixo.
Nós os colocamos em campos de refugiados cercados que são grandes favelas, cobertas de lixo e dominadas por criminosos. Nós não lhes demos direitos. Nós não investimos um centavo em programas que façam com que suas vidas melhorem. Nós não temos nenhum interesse em sua cultura, em suas necessidades ou na forma como eles estão vivendo. Nós só queremos que eles fiquem fora da nossa vista e, de preferência, que se matem uns aos outros, pois assim o problema acaba.
Eles são os judeus sob os nazistas, os palestinos sob os israelenses, a etnia errada em algum país periférico na África. E, por terem estacioanado sua incrível e inacessível (para nós) nave sobre Johanesburgo, é muito claro que eles são os negros sob o Apartheid.
Então, como eu dizia, após o choque inicial da chegada da nave deles, eu fui cuidar da minha própria vida, e nunca mais quis pensar nos Prawns. Eles que se lascassem, e o que eu queria mesmo era que alguém tomasse uma providência logo para resolver o problema daqueles bichos que se reproduziam feito coelhos e que só se importavam em achar a próxima lata de comida para gatos.
Até que eu comecei a ouvir outras vozes, que ousavam dizer o que nós não queríamos escutar:
Que os monstros somos nós, não eles.
O que a MNU tem feito com os Prawns desde que eles chegaram é (e preste atenção na ironia de se usar essa palavra) inumano.
Veja esses vídeos que denunciam a barbárie e as atividades criminosas dessa entidade que deveria cuidar do bem estar de nossos pobres visitantes – que, por tudo o que sabemos, vieram para dividir o planeta com a gente.
Eu acho que todos nós temos que colocar a mão na consciência e começarmos a repensar a nossa maneira de lidar com eles. E isso, fatalmente, vai nos levar a mudar a forma como lidamos com o restante da raça humana.
É pornográfica, e é ótima!
A melhor propaganda de camisinhas que já vi.
Estejam avisados e não reclamem...
Com alguns dias de atraso, deixa eu prestar homenagem ao nosso gato primogênito, que fez 3 aninhos dia 11.
Desde que nos mudamos aqui para a casa nova, ele é outro gato: mais tranquilo, mais carinhoso. Acho que o fato de ter mais espaço, de poder definir um território só dele - diferente do da Manu - fez muito bem a ele.
Ainda tem uns comportamentos de adolescente: bate na Manu por nada, sobe na bancada da cozinha quando quer demonstrar que algo não está do jeito que ele quer, vai para o jardim e se deita na terra, mas é um garotão que só nos dá alegrias.
Então, Grandão, feliz aniversário. Trazer você para morar com a gente foi uma das coisas mais deliciosas e inteligentes que nós já fizemos...
O Congresso Nacional, essa casa que nos representa tão bem e tanto nos orgulha, pediu lotes exclusivos do remédio Tamiflu (que trata a gripe suína) ao Ministério da Saúde.
A razão do pedido era evitar que servidores e parlamentares tivessem de procurar centros públicos de saúde para conseguir o medicamento.
O pedido foi negado pelo Ministério, para “evitar uso indiscriminado do remédio e quebra do protocolo”.
Albert Einstein disse que só havia duas coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana.
Ele não conhecia a cara-de-pau dos políticos brasileiros.
(copiado do blog do André Kfouri - http://blogs.lancenet.com.br/andrekfouri/)
O que, em um avião lotado voltando de qualquer lugar do mundo para Pindorama, quer dizer mal educado, barulhento e metido a ixperto.
Hordas de adolescentes tardios carregados com sombreros, tacos de hockey e malas muito maiores que o permitido entraram junto comigo para dentro do avião e começaram a gritar uns para os outros.
Fiquei sabendo de detalhes de viagens que não queria saber – Zezinho ficou com Mariazinha quando ela ficou bêbada no bar do hotel em Las Vegas, João estourou o cartão de crédito dele e o do sogro, Carlão comprou 8 pares de tênis da Nike, Jânio trocou as etiquetas de preço em uma loja e comprou uma bota 30 dólares abaixo do preço real, Jacinta viu uma promoção fabulosa na Victoria’s Secret mas, como não entendia nada o que as vendedoras falavam com ela, saiu de lá xingando todo mundo e sem comprar nada.
E todo mundo berrava em celulares, também (eu estou sem um celular para chamar de meu há um ano, e nunca pensei que pudesse ser tão feliz).
Mas, eventualmente, a porta do avião se fechou, ele começou a taxiar e o vôo de 6 horas até Manaus prometia ser tranquilo. Exceto pelo fato de que as duas mocinhas que estavam sentadas ao meu lado sairem a cada 15 minutos para ir ao banheiro, conversar com as amigas que estavam sentadas mais a frente ou mais atrás no avião ou, simplesmente, para esticar as pernas. Como eu estava no corredor, eu tive que me levantar para que elas saissem cada uma das vezes.
Mas vi um bom filme (Gran Torino, apesar do sistema de som estar muito ruim) e comecei a rever Watchmen, mas desisti depois que vi que o filme estava todo cortado, censurado.
Então, depois de desistir de ver um mutilado Watchmen, fiquei cochilando, me levantando para deixar as moças sairem de novo, lendo o livro do Dewey, me levantando, lendo a revista de bordo, me levantando, vendo alguns programas de tv, me levantando e comendo o lanchinho oferecido.
Sinto muito, não consegui até hoje descobrir o que eles serviram, então desista de ouvir uma descrição sobre isso.
E, como não há bem que sempre perdure, nem mal que nunca acabe, chegamos à Manaus.
Dois aviões chegaram mais ou menos ao mesmo tempo, e só haviam 2 funcionários da alfândega para receber todo mundo. Sério, quando viram meu formulário preenchido com um “nada a declarar”, eles quase me beijaram em agradecimento.
Entro no terminal e descubro que não entendo mais nada.
Manaus. Calor. Umidade.
E praticamente todas as mulheres no aeroporto vestiam alguma variação de jeans apertadíssimo com botas e casaquinhos de lã. Vi até uns dois cachecóis. E isso dentro de um aeroporto onde o sistema de ar condicionado estava, obviamente, desligado.
Mas entro para a sala de embarque e o vôo para Brasília já está anunciado. Fico escutando Skank no MP3 para me dar as boas vindas à pátria amada mãe gentil e espero 40 minutos na fila até chamarem para o embarque.
Desmaiei até chegar em Brasília, as 7 da manhã de sexta feira, dia 18 de julho.Agora sim, as férias iriam começar.
Ótimo.
Pois enfim, o grande pobrema dessa minha ida ao Brasil foi organizar meu roteiro com o do Henrique. Eu teria que pegá-lo em BH para levá-lo para Brasília, logo, minhas passagens teriam que contemplar o roteiro Denver - algum lugar - Sampa ou Rio - BH - Brasília.
Eu consultava os preços das passagens em sites e eles mudavam a cada 15 minutos. Um vôo incrivelmente barato para o Rio desaparecia diante dos meus olhos no exato momento em que eu clicava para tentar fazer a reserva. Uma maravilha.
Foi aí que meu irmão Marcelo entrou no circuito.
Ele havia acabado de descobrir as delícias da Amazon e de um cartão de crédito internacional, e comprou uma indecente quantidade de quinquilharias (tá bom, não eram quinquilharias, mas deixa eu provocar ele do mesmo jeito) para que eu levasse. Acho que, com peso na consciência, ele se prontificou a ir a BH buscar o sobrinho. Já que tinha que fazer uns exames médicos lá, mesmo, nem era tão fora de mão assim.
Com isso, consegui achar a passagem mais interessante: Denver-Atlanta-Manaus-Brasília. Além de mais barato, um vôo mais curto. Então, vamos lá.
Denise me deixou no aeroporto (sob protestos, ela não estava nem um pouco feliz com o fato de eu viajar sozinho), passei pela segurança no embarque (tira sapatos, tira cinto, moedas dos bolsos, iPod, e o diabo da campainha ainda apita. Até eu descobrir que o papel alumínio do chiclete que estava no bolso da camisa estava ativando o sensor, todo o corpo dos Mariners Americanos já estava apontando metralhadoras para mim) e entrei no avião. 3 horas até Atlanta. Que iriam ser passados ao lado de uma mulher gorda.
Não, você não entendeu: era uma mulher MUITO gorda. Ela estava na cadeira do meio, e os braços não tinham espaço para descer ao lado dela. Ela espremeu um pobre de um sujeito contra a janela e eu fiquei invadindo o corredor. Para se ter uma idéia do tamanho da mulher, a mesinha dela não descia, ela comeu um lanchinho durante o vôo usando a minha mesinha.
Bom, alguém com tanto tecido adiposo sua, não é? Ela tinha consciência disso. Então, para evitar reclamações por causa do cheiro do suor, ela se cobriu de perfume.
Resultado: 3 horas completamente torto, usando menos da metade da cadeira a que eu tinha direito, e tentando respirar usando o corredor do avião. Minha sorte é que estava lendo o livro do Dewey, mergulhei nele e (tentei) esquecer o mundo ao meu redor. E cheguei vivo a Atlanta.
Dava tempo de comer alguma coisa no aeroporto com maior tráfego no mundo (enorme, enorme) e começar a segunda perna da viagem: rumo ao Brasil-sil-sil...
eu não posto nada desde 08 de julho?!
caramba, abandonei mesmo o blog.
Mas tenho uma desculpa: recebi visitas aqui (Zé Luis e Angela) e, imediatamente depois, fui ao Brasil ver a família.
Tá certo que eu tinha montes de coisas para fazer por lá mas, no fim das contas, fiquei mesmo por conta de Henrique e sobrinhas, e administrando a bela virose que tomou conta do Solar Amaral em um efeito cascata maravilhoso (primeiro o Henrique, depois Cecília, depois Andrea, Liliana, D. Mariza, eu e Marcia. Uma beleza).
Por conta disso, até uma das poucas atividades extra-familiares da qual tentei participar - um jantarzinho com a tchurma - teve que ser rapidinho, eu com febre e tentando não contaminar Sora, Nani, Tia Lu, Marcelo e Gláucia e Bia.
Aliás, Feliz Aniversário, Nani!!! Pena que não vamos estar aí hoje para a festa...
Mas, enfim, fui e voltei.
E deixa eu fazer um post só sobre a viagem, e coisas que só acontecem comigo...
Sua ligação é muito importante para nós!
max.amaral@gmail.com
ou me acha lá na Twitter:
twitter.com/maxamaral
Sobre o Autor
- Max Amaral.
- Marido da Denise. Pai do Henrique e da Erica. Filho da Mariza. Irmão do Marco, da Marcia e do Marcelo. Dono do O'Malley, da Manu e da Joey. Flamengo. Touro com ascendente em Touro. Arquiteto. Cerveja. Ficção Científica. Livros. Muitos livros. Denver Nuggets. E ainda vou ter um Mustang '69 coupé...
Arquivos
-
▼
2009
(99)
-
▼
agosto
(19)
- O Colibri
- o dia-a-dia cotidiano normal de cada dia
- Eu tenho gatos...
- notícias populares 4
- Notícias Populares 3
- O futuro aos deuses (da computação gráfica) perten...
- notícias populares 2
- Notícias Populares 1
- coitado do O'Malley...
- Não,eu não tenho a menor idéia do que seja uma esc...
- Sejamos humanos
- Reclame
- Happy Birthday, Mr. O'Malley
- Espírito de porco
- Memórias de um viajante mal-humorado
- A United quebrou meu violão
- Viajar é preciso, viver não é preciso...
- A volta dos que não foram
- Casa nova
-
▼
agosto
(19)
Minha lista de blogs
-
O Brasil é um hospícioHá 2 meses
-
BACK FROM THE DEADHá 2 meses
-
-
BooHá 9 anos
-
-
-
-
ESTE BLOG MUDOU DE ENDEREÇO...Há 13 anos
-
-
-
-
-
-
Fórmula 1
O que se anda vendo por aqui
- TV Series: Caprica
- Filme (C): The Book of Eli
- Filme (C): Up in the Air
- Livro: Blood Meridian, Or the Evening Redness in the West - Cormac McCarthy
- Livro: Os Espiões - Luis Fernando Veríssimo
- TV Series: Coupling
- Filme (C): Sherlock Holmes
- TV Series: The West Wing
- Livro: Celtika - Robert Holdstock